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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Mensalão: Para Delúbio Soares, o crime compensou


Foto: Delúbio Soares, condenado pelo Mensalão e Joaquim Barbosa, presidente do STF

Acostumados a ouvir e ler que o "crime não compensa", somos levados a possivelmente rever essa avaliação. Pelo menos após constatarmos o que aconteceu com o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, condenado pelas quatro instâncias jurídicas do país. Sim, temos quatro instâncias: Comarca ou Vara de Justiça, Tribunal de Justiça, Tribunal Superior de Justiça e Supremo Tribunal Federal.
Condenado a pagar uma multa de R$ 466.888,90, o petista arrecadou em pouco mais de duas semanas,  exatos  R$ 1.013.657,26 portanto, mais do dobro do que necessitava, um sucesso superior ao do pioneiro em arrecadação do tipo, o também petista e ex-presidente nacional da legenda, José Genoíno.

Agradecido e surpreso com tamanha "solidariedade" petista, Soares informou que repassará o excedente para pagamento de multas dos colegas José Dirceu e João Paulo Cunha.
Sabe-se, o brasileiro é solidário por natureza, mas a "vaquinha" ocorrida para pagar as multas dos condenados pelos crimes cometidos no caso do Mensalão, tem um viés digamos comprometedor, ou seja, o de contribuir para a compreensão de que o crime compensa, na medida em que os infratores da lei não arcaram com o ônus da penalidade imposta, integralmente.