Inegável que um dos grandes desafios para os pais na éra da internet - o maior fenômeno da comunicação do século - é estabelecer limites ou tornar racional o uso da rede por seus filhos. Por ter características de uso reconhecidamente incontrolável, a navegação pela rede tem despertado há muito a preocupação com sua utilização sem limites por crianças, jovens e adultos.
Não são poucas as Catarinas ou Paulos que mundo afora, deliberadamente ou não, esquecem do tempo que permanecem à frente de seus múltiplos equipamentos de acesso às redes: Twitter, Instagram, Facebook lideram os aplicativos irresistivéis ao olhos e vontades das diversas gerações de usuários. Tudo mais é secundário e podem esperar. O que não conseguem é ficar sem acessar a tais formas de entretenimentos, a partir do acesso às respectivas senhas.
Não há dúvida quanto às possibilidades do aprendizado dos usuários no uso de tais ferramentas. A preocupação generalizada dos pais ou responsaveis é com o uso exagerado dos tais meios de relacionamentos virtuais.
É até possível que a iniciativa do Sr. Paulo atinja seu objetivo, na tentativa de estabelecer uma contra-partida com sua adorada Catarina, tal a disposição da mesma de "pagar" o preço de não ficar sem o acesso a um ou mais de seus aplicativos preferidos.
É a criatividade estabelecendo os indispensáveis limites na relação pai x filhos.
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