Charge (cedida)do areia-branquense Ivan Cabral.
O filme é repetido e um velho conhecido por todos que acompanham a cena política administrativa do país, dos estados e dos municípios.
De dois em dois anos há eleições no país com custos elevadíssimos para o contribuinte. Você, eu, todos nós. Nos casos dos cargos legislativos, menos mal. Mas nas eleições para cargos executivos, ou seja, Presidência, Governos dos Estados e Prefeituras Municipais, as eleições que ocorrem em outubro são precedidas de campanhas milionárias tendo os detentores de cargos uma situação privilegiadíssima e desigual que a legislação eleitoral não corrige nem evita: o uso indiscriminado da máquina pública nas eleições.
Quando a situação ganha a eleição, fica tudo em casa pois o novo gestor público é do mesmo grupo e prevalece então o silêncio conveniente.
O problema reside quando ganha a eleição alguém da oposição. Conhecidos os resultados das urnas, no início de outubro, os atuais gestores tem até o dia 31 de dezembro para "organizar" as contas, pagar débitos de campanha e em alguns casos, zerar literalmente os cofres públicos, sem destino conhecido dos recursos e como foi o caso recente do governo do RN, transferindo até parte da Folha de Pagamento para o novo Governo.
Não seria razoável, em função dessa generalizada e danosa prática, antecipar a transferência do governo para poucos dias após a eleição?
Pura igenuidade deste humilde blogueiro: os ganhadores de hoje poderão ser os perdedores de amanhã. E aí, deixa tudo como está.
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