Custo "Brasil" Eleitoral: a conta que todo eleitor deve fazer

Deu no site Nominuto:
"Garibaldi prevê gastar R$ 6 milhões de reais em campanha para senador".
A informação é de Flávio Henrique, advogado do PMDB.

Nota do Blog:
Segundo a previsão da assessoria jurídica da coligação PMDB, PV e PR, o custo para eleger um Deputado Federal será em torno de R$ 3 milhões e 800 mil reais e para eleger um Deputado Estadual, aproximadamente R$ 1 milhão e novecentos mil. Esses são os números que constam do registro das respectivas candidaturas no Tribunal Regional Eleitoral.
Intrigantes e ao mesmo tempo banalizadas cifras leva-nos a umas contas inevitáveis. Vamos a elas: Considerando um salário mensal de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), sem as mordonias que são muitas, para cada parlamentar federal, ele totaliza em 1 ano R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) vezes 4 (número de anos do mandato), chega-se ao total de R$ 1.440.000,00 (hum milhão, quatrocentos e quarenta mil reais).
Veja que o cálculo foi generoso pois considerou um salário de trinta mil, que não e. Mas ainda assim, a contas não fecham. Se um candidato a senador gasta R$ 6 milhões de reais para eleger-se, e durante todo o mandato de 4 anos recebe pouco menos de R$ 1 mihão e 500 mil reais, de onde vem a diferença?
De doações de empresas e de amigos, dirão os fiéis e apressados assessores da turma do TCC (Turma do Contra-Cheque). Generosos demais essas empresas e amigos desinteressados em "investir" tantos reais sem nenhum interesse. Essas contas cada eleitor deve fazer.
Não é à toa que estão a todo custo tentando já desmoralizar a Lei Ficha Limpa. Aliás, já começaram a sujá-las através de liminares concedidas pelo Supremo Tribunal Federal. O preciosismo jurídico de alguns ministros fazem a festa dos Fichas Sujas. Se não fosse assim, não seria o Brasil. Exagero? Por que nunca saem do papel as reformas Políticas e do Judiciário?
O fato revelante a se destacar no atual Estado Democrático de Direito no Brasil, eleitoralmente falando, são as eleições diretas, onde cada um brasileiro tem o direito de decidir quem deseja ter como seu representante: no voto, ainda livre e soberano. Sabe Deus até quando.