quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Brasília: DEM, PSDB, PMDB e PT, são todos iguais
O esforço pela não generalização na avaliação negativa das práticas políticas patrocinadas pelos principais partidos políticos do país é novamente bombardeado pelas novas revelações do escândalo que tem como principal acusado, o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, do DEM.
O mais impressionante é que eles não páram. Não se permitem, como qualquer mortal, aprender com os erros. E reincidem deliberadamente, como que esnobando da Justiça brasileira. Não tem limites. Os não ainda revelados como integrantes das maracutaias ensaiam discurso moralizador, mas são calados pelas ameaças do chefe do esquema. E se calam, o que é grave. Afinal, não podemos esquecer de que quem não deve, não teme. O problema é que sabemos que todos, todos mesmo devem. Mais ou menos, mas devem. O iceberg de Brasília induz que as práticas desonestas com o erário público é hoje uma regra e não mais uma exceção. Os projetos que objetivam reformas no sentido de moralização da política nacional, dormem nas gavetas sujas de quem não tem o menor interesse de sequer colocá-las em votação. É a ditadura da corrupção, que sangram descaradamente os cofres públicos. O povo brasileiro passivo e boa parte dele alheio ao mundo político, acabam facilitando a vida e a impunidade dos usurpadores da coisa pública.
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