quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
CPI da Petrobrás: a mais previsível das pizzas
Era previsível. A CPI da Petrobrás, instalada para apurar fortes indícios de irregularidades na Petrobrás, teve vida curta e foi encerrada melancolicamente. Em vez de resultados isentos baseados em investigações sérias, sobraram elogios gratuitos do subserviente relator senador Romero Jucá (PMDB-RR), ratificados pelo suplente (sem enhum voto) de senador João Pedro, do PT do Amazonas, presidente da Comissão. As graves denúncias de super faturamento em obras da Petrobrás que motivaram a instalação da CPI não eram da oposição, mas do Tribunal de Contas da União. Ainda assim, nada foi praticamente investigado e o rolo compressor petista atropelou o processo e arquivou requerimentos para investigação e aprovou o relatório contando com a conveniente maioria de senadores petistas da comissão. A oposição minoritária foi voto vencido em todas as tentativas de realmente investigar. A ditadura da maioria prevaleceu.
A Democracia para ser plena não pode prescindir do contraditório. O governo petista que se notabilizou no papel de oposicionistas em pelo menos três décadas, hoje pensa e age diferente: quer governar sem oposição.
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