O arcebispo metropolitano de Natal, dom Matias Patrício, corajosamente, lançou um balde de água fria na pretensão dos candidatos para as próximas eleições, mas já em flagrante campanha em Natal e interior do estado. Ele discorda da utilização das celebrações como veículo para propagação de discursos leitorais, ao afirmar: "o púlpito só deve ser usado para pregar educação política, não educação partidária". São realmente focos diferentes. Esclarecer politicamente os fiéis é algo muito diferente de partidarizar e influenciar politicamente os fiéis eleitores.
Convenhamos, existem os foros adequados para cada assunto. Deserespeitando esse ponto de vista, os pré-candidatos e seus partidários não perdem tempo e nunca foram tão fervorosos nos comparecimentos a missas, cultos e outras reuniões religiosas. O voto é o grande objetivo de tais comparecimentos. O vale tudo já começou e cabe aos eleitores perceberem tais atitudes.
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