Oficialmente a campanha eleitoral para Governo do Rio Grande do Norte só começam em Junho, após as convenções partidárias. No entanto, as farpas e acusações parecem não poder esperar e já estão nos palanques (igrejas, casamentos, velórios, aniversários, etc...) e tendem a dar o tom da disputa. Um dos infelizes exemplos partiu da autodenominada guerreira Wilma de Faria, ao alfinetar: "A gente precisa eleger mulheres que não tenham ninguém por trás, no comando". O alvo, agora negado por conta da repercussão negativa, foi a senadora Rosalba, há muito tempo estigmatizada por sofrer permanente influência política e administrativa do ex-deputado estadual Carlos Augusto Rosado, seu MMM (marido, mentor e marqueteiro, não necessariamente nesta ordem).
A senadora Rosalba Ciarlini e pré-candidata ao governo do estado, reagiu com elegância, faturando politicamente: "Wilma foi infeliz e preconceituosa". Rosalba se quizesse devolver a crítica na mesma moeda, poderia lembrar que não tem culpa de ter conseguido construir um casamento com uma relação estável com seu marido, algo que a governadora não conseguiu. E mais: que a Wilma iniciou a sua vida pública quando era esposa do atual deputado estadual Lavoisier Maia, na época governador do estado, e que assumiu os primeiros cargos públicos sob a orientação e indicação de José Agripino Maia, hoje seu adversário político.
Os eleitores ainda desinteressados pela campanha política de 03 de outubro próximo, devem ser perguntar: mas isso é assunto para campanha? Não deveria ser, mas infelizmente é, em substituição a Segurança, Saúde, Educação, por exemplo, que ficam em último plano.
É indispensáve lembrar, por oportuno, que o grande juiz será o eleitor, ao julgar, nas urnas em outubro, qual dos candidatos merece a sua confiança e o seu respeito.
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