sábado, 1 de maio de 2010
Lobby do Viagra impede a regularização do genérico
Deu no site de Claudio Humberto, hoje:
"O Superior Tribunal de Justiça considerou extinta a patente do Viagra, remédio anti-impotência sexual, mas a burocracia governamental não indica quando essa decisão promoverá efeitos práticos. O genérico correspondente ao Viagra, desenvolvido pelo laboratório EMS, já está aprovado, e foi o primeiro a ser protocolado no Ministério da Saúde. Mas as chamadas “forças ocultas” do lobby multinacional mostram sua força: no governo federal bloquearam a publicação do registro no Diário Oficial da União."
Nota do Blog:
A alta corte de justiça do país, o Superior Tribunal de Justiça decidiu extinguir a patente do Viagra, o que significa a exclusividade na fabricação do medicamento Viagra, utilizado no trato de disfunção erétil.
Estamos acostumados a conviver com a afirmativa de que "decisão de justiça não se discute, se cumpre". Menos para o poder econômico internacional (o laboratório Pfizer, produtor do comprimido é uma multinacional).
A partir da decisão do STJ, os seus lobistas no Brasil entraram em ação e conseguiram bloquear a publicação da quebra da patente no Diário Oficial da União, requisito para que a medida tenha validade jurídica.
A pergunta que não quer calar: a quem interessa impedir a fabricação do genérico? Elementar, meu caro leitor: os lobistas do laboratório fabricante atuam politicamente em Brasília, que aliás, é cheia deles com bancada nos parlamentos e tudo mais.
Pelo visto, os consumidores do tão procurado Viagra terão que esperar um pouco mais para adquirir o genérico que aliviaria seus bolsos.
Mais uma vez, o interesse coletivo cai diante do poder econômico. Mesmo tratando-se de uma problema de saúde.
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