terça-feira, 4 de maio de 2010
RN Político: sucessão estadual com indefinições, traições, acordões e outros "ões"
O quadro político do Rio Grande do Norte tendo como foco a sucessão estadual continua um verdadeiro samba do crioulo doido. São muitas as indefinições e traições na medida em que o tempo, inexorável, avisa que está se aproximando a hora das convenções partidárias, onde o freio de arrumação é indispensável para o registro das coligações e definições de tempo na propaganda eleitoral obrigatória, equivocadamente chamada de "Horário Eleitoral Gratuito". A conta é debitada para os contribuintes, como tudo que acontece no Brasil real.
Em busca de garantir situações que assegurem suas eleições, os principais líderes políticos do RN tentam verdadeiras reengenharias políticas que em determinados momentos desafiam a lógica elementar. A fidelidade partidária desapareceu literalmente do mapa, dando lugar a "jeitinhos" brasileiros que só eles ousam tentar. No atual contexto, o exemplo emblemático é o oferecido pelas duas principais lideranças do PMDB, senador Garibaldi Filho e deputado federal Henrique Alves, que consideram absolutamente normal Henrique apoiar Iberê e Garibaldi fazer dobradinha com a democrata Rosalba.
Se vivo estivesse, o maior dos líderes emedebistas Aluízio Alves não permitiria tanto dinamismo político.
A verdade é que os atuais líderes peemedebistas insistem em subestimar a inteligência de todos, fundamentando-se provavelmente na cômoda mas insustentável construção de que em política tudo é possível. Na política norte-riograndense, o possível é sem limites.
Depende de nós, mortais eleitores, tornar verdadeira tal afirmação.
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