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terça-feira, 4 de maio de 2010

Senadores: privilégios com dinheiro público




Pelo texto constitucional em vigor, a saúde pública é um direito do cidadão e um dever do Estado. Mas só no papel. Quem não pode pagar um plano de saúde privado e precisa de um atendimento de saúde na rede pública está condenado a passar por indignidades humanas. Isto é fato em todo o Brasil. A mídia tem comprovado.
Enquanto isso, o Senado Federal paga com dinheiro público tratamentos médicos e odontológicos de 146 ex-senadores e todos os seus dependentes, e sem limite. Só em 2009 foram gastos R$ 493,2 mil com consultas e exames das ex-excelências. Nos últimos cinco anos os gastos ultrapassam os R$ 6,5 milhões. Criada em 1987, a mamata para os ex-senadores foi transformada em “benefício vitalício” desde 2003.
Excrescências como estas ajuda a explicar por que se paga tanto imposto no Brasil. A República não suporta mais privilégios inomináveis como estes.
Você, caro leitor, acha que haverá reforma política que os faça perder tais privilégios?
Os privilégios são difíceis ou impossíveis de acabá-los. Mas o mandato, sim. Agora, em outubro de 2010.
Com informações de Claudio Humberto.

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