Oposição desunida é tudo que a situação deseja em uma disputa eleitoral. A afirmação é válida para a política partidária em todos os níveis federal, estadual e municipal. A decisão manifestada pelo Governador de Minas Gerais Aécio Neves de que "é zero" as chances dele compor a chapa presidencial como vice do Governador Serra, de São Paulo, na disputa presidencial, enfraquece a oposição e revela que as vaidades pessoais continuam prevalecendo nas tentativas de composição de chapas. Um possível projeto nacional patrocinado por uma oposição coesa e fortalecida por nomes de prestígio nacional caem diante da dificuldade de atender a preferências de grupos políticos mais preocupados em marcar posição, ainda que com o risco de uma derrota nas urnas.
São Paulo e Minas Gerais representam além de um PIB elevadíssimo, um contingente eleitoral capaz de determinar um resultado eleitoral. Mas suas principais lideranças políticas, José Serra e Aécio, não chegam a um denominador comum, e caminham na divergência, para fazer a festa da apadrinhada do presidente Lula, a super ministra Dilma Rousself. Quem viver, verá.
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