Senador Garibaldi, Deputado Henrique e Deputado Estadual José Dias
O PMDB é realmente um partido curioso. Em que pese ser o maior partido do país, com as maiores represntações no Congresso Nacional, cumpre seu pequeno destino de ser co-adjuvante nos pleitos sejam nacionais, estaduais e até municipais. No caso estadual, os dois maiores líderes do partido, senador Garibaldi Alves e o deputado federal Henrique Alves, não conseguíram se compor e provocam um racha de consequências negativas para o partido. Aparentemente, a posição mais coerente desta vez é a de Henrique, uma vez que o mesmo seguirá para as eleições de 2010, apoiando o candidato da base governista, o ainda pré-candidato a Governador, Iberê Ferreira, do PSB. A situação de Garibaldi é delicada e não convincente. Preocupado em tirar proveito da alta densidade eleitoral da pré-candidata ao governo do Estado, Rosalba Ciarlini, do DEM, não hesitou em oferecer enorme incoerência política e confirmar grande desprezo pela fidelidade partidária. Assim, o PMDB de Henrique permanecerá na base governista, enquanto o PMDB de Garibaldi, se unirá ao Democratas, partido de oposição. Difícil de entender a lógica. O PMDB ao final, em 2010, servirá a Deus e ao Diabo.
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