quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Eleições 2010: os "blocos" já estão nas ruas
A atua legislação eleitoral é clara ao estabelecer duas situações específicas: 03 de abril é o prazo para os pretensos candidatos na próxima eleição, seja para senador, deputado federal e deputado estadual, se desincompatibilizarem. Ou seja, os que exercem cargos no executivo em qualquer nível terão que renunciar para poderem se candidatar. Por outro lado, as convenções partidárias, também por exigência legal, deverão ocorrer entre 10 e 30 de junho deste ano, quando serão registradas nos tribunais eleitorais, chapas e coligações partidárias. Até lá, oficialmente, não existem candidatos mas pré-candidatos. A propaganda eleitoral portanto, permanece proibida até as convenções. Essa proibição mais parece piada, diante dos "blocos" que há muito tempo já estão nas ruas, nos batizados, nos velórios, nos aniversários, nas missas e em todos os lugares imagináveis. O interior está uma festa. As repercussões dos fatos políticos no interior ocorre de forma diferente dos movimentos na capital do estado.
Os tribunais eleitorais silenciaram completamente em relação aos movimentos políticos partidários explícitos, na busca dos votos para outubro deste ano. Há uma visível e tácita aceitação da campanha antecipada.
O principal e mau exemplo vem de Brasília, quando o presidente Lula, o mais caristmático de todos os presidentes brasileiros, chamou a super ministra do Gabinete Civil e mãe do PAC, para viajar por todo o Brasil fazendo inauguração de obras públicas e apresentando-a como candidata a presidência em 2010.
As tentativas de denúncias da oposição, não deram em nada. O TSE não conseguiu ver ilegalidade nas tentativas de Lula de popularizar a antipática ministra Dilma Rousself. É o Brasil. Nunca é demais lembrar que o grande e principal juiz numa eleição democrática, é o eleitor.
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