Em apenas7 anos 247 mil pessoas morreram no trânsito do Brasil
O aumento de 3,9% nas mortes em rodovias federais durante as festas de fim de ano trouxe à tona uma triste realidade: apesar do endurecimento nas leis de trânsito, o país é incapaz de reduzir a tragédia em suas estradas. Dados preliminares do Ministério da Saúde mostram que 36.666 brasileiros perderam a vida em acidentes automobilísticos em 2008 — o equivalente a cem mortes por dia. Em sete anos, morreram nada menos que 247.722 brasileiros em acidentes de trânsito. Daria, por exemplo, para lotar três estádios do tamanho do Maracanã. O diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot, admitiu ontem que deficiências no controle de velocidade e na sinalização contribuem para os altos índices de acidentes nas rodovias. Segundo levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), 455 pessoas morreram nas estradas federais só nos 16 dias da Operação Fim de Ano. O diretor do Dnit afirma que a manutenção das estradas melhorou, mas reconhece que os investimentos não têm surtido o efeito desejado. Ele atribui boa parte dos problemas à ausência de radares na maior parte da malha rodoviária. Com informações do site Universo em Foco.
Nota do blog:
É um número assustador de mortos no trânsito que merece profunda reflexão para quem dirige no Brasil. Não há Lei Seca nem prisões que resolvam o problema, uma vez que este está na consciência e na responsabilidade de cada condutor de um automóvel. A grande maioria dos acidentes são técnicamente comprovado que poderia ter sido evitado. Decorreram de irresponsabilidade de uns e imprudência de outros na condução do automóvel, seja por dirigí-lo sem condições seja por dirigí-lo de forma imprudente. A educação e o respeito ao semelhante ainda continuará sendo a mais eficaz ferramenta na busca de reduzir essa triste estatística de tantos mortos nas ruas e estradas brasileiras.
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