sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Caso Pimenta Neves e Sandra Gomide: impunidade absoluta
O caso é emblemático e irrefutável na caracterização de uma absoluta e inadmissível impunidade. O assassinato da jornalista Sonia Gomide pelo seu namorado o também jornalista Pimenta Neves completa 10 anos com o criminoso réu confesso em liberdade. Como? Ele não é réu confesso? O pior é que o principal fundamento jurídico alegado pela sua muito bem paga defesa é o da "presunção da inocência". Inaceitável.
Nesse particular, a mais alta Corte Judicial do país tem uma meia-culpa ao não julgar definitivamente e com celeridade, os recursos sucessivos dos advogados do criminoso.
Já está cristalino e é admitido pela magistratura, inclusive o presidente do Supremo Tribunal Federal de que a justiça não é igual para todos. Segundo o ministro presidente Antonio Cesar Peluso, para casos iguais, justiça diferente, o que ele próprio denominou de iniquidade, ou, grave injustiça.
E não se vota uma reforma do Código Penal.
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Nossa justiça é ridícula, aceitar tantos recursos é se mostrar conivente com o todo tipo de crime, chego a conclusão que esse tipo de covardia com uma filha só se resolve na bala e vira réu aguardando os recursos de uma forma satisfeita e com a certeza que fez-se justiça.
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