O vice-presidente José Alencar, considerado um homem público exemplar e um ser humano elevado pela maneira como se comportou diante de sua grave doença (câncer no intestino), decepcionou no caso da ação de paternidade movida por sua filha, a professora Rosemary de Morais, de 55 anos.
Ontem, 4, no programa do Jô Soares, Alencar recorreu a um argumento juridicamente precário e do ponto de vista humano, decepcionante. Alegar ausência de indícios como tese para não fazer o exame de DNA é inconcebível. Mais grave ainda pelo fato da ex-amante e mãe de Rosemary já ter falecido e não poder disponibilizar as provas ou indícios. Como bom mineiro, o experiente político e bem sucedido empresário esqueceu da sabedoria popular de muito valor que é a famosa "quem não deve, não teme". Pegou mal para o vice-presidente e ele dá um péssimo exemplo aos brasileiros que tanto o admiravam e respeitavam.
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