"A pesquisa CNT/Sensus, indicando “empate técnico” entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), deu peso expressivo, nas entrevistas, a municípios remotos alvos de programas assistencialistas de Lula, como o Bolsa-Família. O Sensus informou ao TSE que no Rio Grande do Norte, por exemplo, ouviu 9 pessoas em Natal (508 mil eleitores), onde o PT perdeu em 2008, e 13 em Sítio Novo (4 mil eleitores, 803 bolsas)."
Outro exemplo típico: Em Santa Catarina, o Sensus entrevistou apenas 4 pessoas na capital, Florianópolis (306 mil eleitores), e 13 em Guaraciaba (7,7 mil eleitores).
Mais um: O Sensus ouviu apenas 4 pessoas na capital capixaba, Vitória (245 mil eleitores), e 17 em Venda Nova do Imigrante (14 mil eleitores). Com informações do blog Claudio Humberto.
Nota do Blog: Antecipo-me, neste comentário, em reconhecer minhas limitações em Matemática e Estatística. Mas sempre tive uma predileção por Estatística, o que me fez formar a opinião de que embora reconheça o aspecto científico da pesquisa, tenho como certo também de que seus resultados para terem validade precisam de serem observados parâmetros básicos como: universo, público alvo, nível de politização (caso de pesquisa eleitoral), sazonalidade, isenção na formulação da pergunta e outros aspectos não menos importantes.
Como dar credibilidade a uma pesquisa com as características da realizada pelo Instituto Sensus, com os dados acima informados? Além de que, a exatos 8 meses do próximo pleito eleitoral, há de se reconhecer o ainda pequeno interesse da população pelo tema.
Hoje, na modesta opinião deste humilde bloqueiro, es pesquisas servem tão somente para tendenciar e direcionar votos. Ainda existem eleitores neste Brasil que votam nos que estão à frente nas pesquisas, "para não perder o voto", mesmo que seja um Sarney, Jáder Barbalho, Paulo Maluf, Renan Calheiros, ou o DEMsaleiro José Roberto Arruda, ainda governador de Brasília.
A ignorância política de muitos brasileiros continuará sendo a tábua de salvação de muitas dessas "Excelências". Infelizmente.
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