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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Brasília: Governador do DF em cena deprimente




Está difícil para o povo brasileiro conviver com os políticos atuais. Sabe-se, toda generalização via de regra é injusta, mas o que compreender de um registro como o do vídeo acima? Mesmo partindo da máxima ingenuidade e do senso de justiça, como digerir a situação. Aliás, mais grave do as situações incômodas e criminosas por parte de alguns políticos, é a justificativa, a desculpa absolutamente inverossímel que apresentam quando flagrados em situação criminosa. No caso específico, por exemplo, o corregedor-geral do Distrito Federal, Roberto Giffoni, apressou-se em justificar que o dinheiro contido no pacote recebido pelo governador era para obras sociais. Esqueceu de informar qual criança acreditará na versão.
Não é demais lembrar que o Sr. José Roberto Arruda (DEM-DF), ainda atual Governador do Distrito Federal, o centro do poder do país, é aquele, o mesmo que em passado recente, quando senador da República, violou o segredo do placar do Senado e, para não ser cassado, renunciou ao mandato, não sem antes chorar copiosamente na tribuna do plenário, em discurso deprimente. Mas se permite à reincidência. Não é primário, portanto, o governador Arruda.
O mais curioso é que logo em seguida foi eleito Deputado Federal e em seguida Governador do Distrito Federal. Nesse aspecto, o eleitor tem sua parcela de responsabilidade.
Não dá para esperar pelo julgamento desses políticos pelos tribunais. O próprio Governo e os políticos com seus fóruns privilegiados e múltiplos recursos, são responsáveis por muitas demandas que abarrotam os tribunais, que não conseguem julgar tantos processos. O resultado é a impunidade "legalizada".
Mas é sempre importante enfatizar que o eleitor sim, a cada eleição, tem o poder de democraticamente "condenar" ou absolver o mau representante, através do voto.

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