Areia Branca: Ricardo Duarte movimenta sucessão municipal

Foto do Portal Costa Branca



Pode-se dizer que ainda é cedo para a partida rumo à sucessão municipal, uma vez que as eleições somente ocorrerão em outubro de 2012. No entanto, é democrático e importante para o município que surjam novos pretendentes a contribuírem para o seu desenvolvimento econômico e social através da atividade pública.
Como em qualquer outro segmento da atividade humana, também na política é indispensável o surgimento de novas lideranças dispostas a participarem da política partidária, caminho natural para enriquecer o processo democrático e fortalecer o debate em torno do futuro de cada município.
Há de se destacar nesse contexto, o fato de que é prática comum dos atuais gestores públicos em todos os níveis – federal, estadual e municipal -, eliminarem as oposições, utilizando-se do poder econômico da própria instituição para seduzirem inapelavelmente as frágeis e descapitalizadas bancadas oposicionistas. O resultado dessa ação de nenhum valor é prejudicial à democracia, na medida em que as questões sejam elas nacionais, estaduais ou municipais, passam a serem vistas e decididas pela vontade totalitária de seu chefe maior. Dessa forma, elimina-se do debate de temas importantes, as vozes eventualmente divergentes mas passíveis de oferecer grande contribuição ao próprio governo. É notório que os atuais gestores – repetimos -, de todos os níveis, não costumam ter nenhum apreço pela opinião pública, salvo em convenientes épocas de eleição.
Areia Branca, no tempo próprio respira política. Às vezes, de forma exageradamente radical. Sempre foi assim. Nos anos cinqüenta e sessenta, vibrantes tempos do verde e do vermelho, presenciei apostas políticas absurdas em que eleitores fiéis a seus candidatos, apostavam desde animais de estimação, passando por relógios, bicicletas, até o único e sagrado teto em que moravam. A paixão política já era contaminante e exacerbada. Mas tal peculiaridade não é privilégio seu. De uns tempos para cá, o assistencialismo inevitável patrocinado por algumas lideranças transformou os candidatos a cargos eletivos em reféns de vícios e maus costumes eleitorais, principalmente nos municípios, fazendo do voto uma mercadoria disponível para quem pagar mais. Afinal, a vida está no município. É nele que se vive e se convive com as carências do dia-a-dia.
É alentador para nós, areia-branquenses, em um momento em que a mesmice política local é uma realidade, alimentada pela inércia de lideranças vencidas e portanto desmotivadas, que surjam novos postulantes a ingressarem na vida pública para servirem ao município e arejar de forma democrática as práticas políticas atuais.
Ricardo Duarte toma a iniciativa de se antecipar como pretendente a participar do processo sucessório municipal. Articulado e bem sucedido como profissional de Odontologia em Natal, mas areia-branquense fiel às suas origens, tem em sua própria família, farta inspiração política iniciando pelo mais importante político areia-branquense, Manoel Avelino , ex-deputado estadual e ex-prefeito, seguido por Antonio Calazans, ex-prefeito de Areia Branca.
A omissão dos homens de bem costumam transformar a política partidária em um campo fértil para os maus políticos. A iniciativa do filho de Toinho Duarte e Jória Calazans vem contribuir para que, a exemplo de outros areia-branquenses, a política local seja praticada por homens comprometidos com o bem estar de sua população e o desenvolvimento social e econômico da virtuosa cidade de Areia Branca.