domingo, 11 de abril de 2010
Ninguém "segura" os pré-candidatos. Nem os tribunais eleitorais
Apoio a pré-candidatura. Este é o "contexto" criado pelos partidos Brasil afora para na verdade lançar, pra valer, as candidaturas. Vale para presidente, senador, governador e deputados federais e estaduais. À revelia da legislação eleitoral que estabelece que a campanhha eleitoral tem início somente após as convenções partidárias, em julho, os candidatos travestidos de pré-candidatos estão nas ruas e cidades de todo o país. Com eles, as pérolas de demagogia: "O Brasil não tem dono", "Eu amo esta cidade" e outros pieguismos, ao gosto do eleitor mais desavisado, além dos famosos tapinhas nas costas e beijo nas crianças pobres.
Os tribunais eleitorais, pelo visto, não conseguirão evitar o descumprimento da lei. As assessorias jurídicas dos candidatos os ajudam a driblar a legislação. Então, já que é assim, porque não iniciar a pré-campanha discutindo os grandes problemas nacionais e as importantes reformas do Judiciário, Política e Tributária, por exemplo? Pauta positiva não falta. O que falta é vontade política para enfrentar os grandes desafios de um país continental como o Brasil. O Rio de Janeiro é a mais recente vítima. O dinheiro para investimento em infra-estrutura contra catástrofes foi todo para a Bahia, segundo a imprensa. O ministro responsável pela grana, Gedel Vieira, é candidato a Governador na Bahia. Tudo explicado.
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