quarta-feira, 7 de abril de 2010
Natal: servidores municipais vencem o lobby das empresas de transportes
Foto extraída do Blog Thaisa Galvão
O vale-transporte destina-se a custear o transporte de ida-e-volta do trabalhador de sua residência para o local de trabalho e vice-versa. É lei federal. A legislação menciona que sua utilização se dê no transporte público coletivo. O trabalhador tem descontado em seus salários, uma contra-partida de 6% (seis por cento), até o limite do custo do mesmo.
Pelo processo habitual, as empresas públicas e privadas compram diretamente ao Sindicado das empresas de ônibus e repassam aos seus servidores públicos ou empregados.
Por que tanta controvérsia em torno do Vale-Transporte para os servidores municipais de Natal?
Elementar, meu caro leitor. As empresas de transporte coletivo perderão uma considerável receita com a perda da venda dos vales diretamente à Prefeitura de Natal.
Se a Prefeitura paga mensalmente ao Sindicato das empresas o valor dos vales, qual o problema de transferí-lo diretamente ao servidor, em seu contra-cheque, dando-lhe maior liberdade do uso do dinheiro para melhor se transportar para o local de trabalho? Até porque se sabe que as linhas de ônibus não atendem integralmente a necessidade de seus muitos usuários, submetendo-os muitas vezes a enormes sacrifícios para chegar ao local de trabalho.
Resumindo, é a primeira vez que o gestor municipal de Natal, em defesa da conveniência de seus servidores, enfrenta o poder econômico do Sindicato das empresas de ônibus. E isso, pasmem, caros eleitores, desagradou a alguns vereadores que votaram contra o projeto. Mas os vereadores não são representantes do povo? Por que votar contra um projeto que beneficia diretamente tantos servidores municipais?
Tiremos nossas conclusões. O mandato deles termina em 2012.
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