Manchetes políticas de "O Jornal de Hoje" desta segunda, 19/04/2010:
Robinson Faria: "Minha moeda não é o governo nem o poder"
Rosalba Ciarlini: "Esta é a data de uma grande caminhada de quem quer mudar o RN"
José Agripino: "Se tivessem juízo do lado de lá, Robinson seria o candidato a governador"
Garibaldi Filho: "Nem todos tem a coragem de deixar as benesses da máquina do governo"
As pérolas demagógicas foram desfiladas em alto e bom som ontem, 18, em um palanque no município de Santo Antonio, agreste potiguar, na festa de aniversário do deputado estadual e presidente da Assembléia Legislativa do RN, Robinson Faria, pré-candidato a vice-governador na chapa com a senadora Rosalba Ciarlini.
O curioso é que oficialmente a campanha eleitoral só pode começar em julho, após as convenções partidárias em todo o país, definindo os candidatos para os cargos de presidente da república, senadores, deputados federais, governadores de estado e deputados estaduais.
O mal exemplo e os primeiros crimes eleitorais ocorreram em Brasília, cometidos pelo presidente Lula em favor de sua candidata, a petista Dilma Rousselff. Tais propagandas eleitorais feitas às claras pelo presidente rendeu duas pequenas multas que ele teve a ousadia de pedir uma cota ao povo para pagá-las, ironizando a justiça eleitoral.
A partir daí, os tribunais eleitorais - o superior e os regionais - não seguraram mais a propaganda eleitoral em todos os estados. Assim, numa conveniente confusão entre pré-candidato e candidato, vão botando os blocos na rua e costurando apoios que lhe rendam votos. Inovaram. Estão fazendo lançamento de pré-candidaturas.
Se o que está nas ruas e nos palanques não for campanha antecipada, nada mais será.
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