Notícias do Dia

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Brasil: O pior da crise? O desemprego.


Desemprego: um drama real no Brasil.


As crises políticas, também no Brasil, são inevitavelmente cíclicas, pois se não assim fôsse estaríamos permanentemente vitimados por elas que se repetem ao longo da história do país. 

Para a população brasileira, a atual crise política carrega um drama real e de consequências preocupantes - a crise do emprego. Esta sim, mais do que aquela, desafia os brasileiros a enfrentarem a própria sobrevivência, na medida em que o Governo não consegue evitar as consequências danosas da política na vida do cidadão brasileiro. Alguns dos seus programas sociais - como o Bolsa-Família -  apresentam mais anomalias do que soluções. 

Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, órgão do governo, o número de desempregados chegou a 10,2 % da população do Brasil, o que significa 10, 4 milhões dos 205  milhões de brasieiros, estão desempregados. 

Por ser um órgão do Estado, sua metodologia contempla critérios discutíveis aos olhos do  brasileiro comum, para o qual se você não está trabalhando e tendo renda, não está empregado. Mas o governo convenientemente e por razões não convincentes, consideram por exemplo, que ambulantes e aqueles que vendem alimentos nos sinais de trânsito, não estão desempregados.

Mais: o IBGE considera que o trabalhador que está recebendo o seguro desemprego não está desempregado.

Em contra-partida,  o DIESSE - Departamento Intersindical de Estatísticas e  Estudos Sócioeconômicos, que adota metodologia diferente, assegura que a taxa de desemprego no Brasil em março atingiu 14,7%, apontando significativa elevação da massa populacional desempregada. São critérios aparentemente mais convincentes pela independência da instituição responsável pela pesquisa.

A real impressão que se tem é de que os números são ainda maiores, uma vez que o universo pesquisado não inclue toda a população do país.

A natural saída para a redução do dramático quadro do desemprego no país, é óbvio, o crescimento econômico real, não esse fictício, demasiadamente propalado pelos políticos em seus discursos vãs. 

Esse caminho, aparentemente único, passa obviamente pela superação da crise política, que se espera, possa acontecer o mais breve possível.

Afinal, os brasileiros merecem futuro melhor.

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Extra! Extra!: A Anatel suspende bloqueio na banda larga fixa por tempo indeterminado


Deu na Folha:

A Agência Nacional de Telecomunicações emitiu nota proibindo as operadoras de banda larga fixa de bloquear as conexões que extrapolarem os limites de dados mensais. Por tempo indeterminado.

"Até a conclusão desse processo, por prazo indeterminado, as prestadoras continuam proibidas de reduzir a velocidade, suspender o serviço ou cobrar pelo tráfego excedente no caso em que os consumidores utilizarem toda franquia contratada, ainda que tais ações estejam previstas em contrato de adesão ou plano de serviço", assegura a agência reguladora das Telecomunicações no país.

Ainda que temporariamente, o consumidor brasileiro terá seus acessos à rede garantidos.

Excelente notícia para todos os internautas.
"Até

REVISTAS SEMANAIS: A corrupção impõe a pauta


 A corrupção em todas as pautas da "Republiqueta das bananas".

 Ainda não será  neste fim de semana que será possível aos leitores que recorrerem às principais  revistas semanais, outra leitura que não a destacada corrupção do país, assunto de capa de Veja, Istoé, Época e Carta Capital. Depois de uma semana politicamente emblemática para o país e para os brasileiros, tornou-se inevitável permanecer no assunto, tamanha a sua relevância para a vida dos brasileiros.

Capaz de atender à curiosidade do mais ao menos atento leitor, são fartas as informações disponíveis, com o respaldo inegável que tem hoje a imprensa livre, que tem feito jus com justiça ao status do quarto poder, tal sua participação através do jornalismo investigativo, respaldado pelas garantias constitucionais do atual estado democrático do direito.

Saúde, Educação, Segurança Pública e Emprego, por exemplo, perdem espaço como tema para debates nacionais  nos fóruns Brasil afora.

No atual contexto, o mais assustador é ouvir de delatores e envolvidos nos escândalos sob investigação, que o pior ainda está por vir. Por analogia, é razoavel imaginar que o fundo do poço da degradação política e social ainda é mais embaixo. À revelia dos brasileiros produtivos que trabalham e merecem um país melhor.











quinta-feira, 21 de abril de 2016

Pensando bem...





"... a Justiça continuou e continua a morrer todos os dias. Agora mesmo, neste instante em que vos falo, longe ou aqui ao lado, à porta da nossa casa, alguém a está matando. De cada vez que morre, é como se afinal nunca tivesse existido para aqueles que nela tinham confiado, para aqueles que dela esperavam o que da Justiça todos temos o direito de esperar: justiça, simplesmente justiça. Não a que se envolve em túnicas de teatro e nos confunde com flores de vã retórica judicialista, não a que permitiu que lhe vendassem os olhos e viciassem os pesos da balança, não a da espada que sempre corta mais para um lado que para o outro, mas uma justiça pedestre, uma justiça companheira quotidiana dos homens, uma justiça para quem o justo seria o mais exato e rigoroso sinônimo do ético, uma justiça que chegasse a ser tão indispensável à felicidade do espírito como indispensável à vida é o alimento do corpo..." 
(José Saramago – Pensador Português)

NR: Seria demasiadamente utópico se desejar que no Brasil tenhamos um dia "justiça, simplesmente justiça"?

Dilma na ONU: "É golpe!"

Dilma Roussef, na ONU, dirá que o impeachment no Brasil, "é golpe!"

Ainda esta semana, a Organização das Nações Unidas, o principal fórum internacional que congrega os mais importantes países do mundo, será palco de uma teimosa e inconsequente afirmação feita pela presidente do Brasil, Dilma Roussef.

De nada adiantou para a primeira mulher presidente do Brasil, os alertas manifestados por importantes juristas brasileiros, com destaque para vários ministros do Supremo Tribunal Federal, a mais alta Corte de Justiça do país. O decano ministro Celso de Mello, textualmente afirmou: "É um gravíssimo equívoco falar-se em golpe. Falar-se em golpe é uma estratégia de defesa que até o momento, ficou claro no julgamento no plenário do Supremo, estou dizendo a partir do que nós juízes dissemos nos julgamentos ocorridos, é um grande equívoco reduzir-se o procedimento constitucional do impeachment a figura do golpe de Estado. Agora, há um equívoco quando afirma que há um golpe parlamentar, ao contrário".

O ministro Dias Toffoli, indicado por Lula para o STF, não deixou por menos, ao afirmar que: "Alegar que há um golpe em andamento é uma ofensa às instituições brasileiras e isso pode ter  reflexos ruins inclusive no exterior, por que passa uma imagem ruim  do Brasil".

Para concluir, na linguagem própria das falas de suas excelências parlamentares, o também ministro do STF Gilmar Mendes concordando com as opiniões de seus colegas assegura que os procedimentos do impeachment  tem sido "absolutamente normais dentro do quadro de institucionalidade".

Ignorando, pois, o reconhecido saber jurídico de representativa parcela do Supremo Tribunal Federal, e de renomados juristas brasileiros isentos, a presidente Dilma , na ausência de qualquer outra linha de defesa razoável, opta pela frágil tese da vitimização, assumindo à revelia do bom senso, a figura da coitadinha do Brasil, ao insistir na afirmação de que "é golpe!"

Uma posição nada estadista em momento  político e economicamente tão grave pelo qual passa  o Brasil. Não ajuda ao país.

A Organização das Nações Unidas, em Nova York, talvez o mais importante fórum internacional, será palco de uma teimosa e inconsequente afirmação da presidente do Brasil, Dilma Roussef, esta semana. "É um  gravíssimo equívoco  falar-se em golpe. Falar-se em golpe é uma estratégia de defesa que até o momento, ficou claro no julgamento do plenário do Supremo, estou dizendo a partir do que nos juízes dissemos nos julgamentos ocorridos

quarta-feira, 20 de abril de 2016

De volta ao batente!

Depois de quase dois anos ausente, sem postagens neste modestíssimo espaço cidadão, fui vencido pela inquietude. Teria deixado  Claro, cada vez mais consciente de minhas limitações quanto a arte de escrever e do respeito que precisamos ter com os que generosamente ousam nos ler, aos quais sou imensamente agradecidos pelo fato de se predisporem a perder algum tempo com o que aqui escrevemos.

Não os cansarei neste retorno.  Portanto, serei breve.

A linha editorial será a mesma. Sem radicalismos, sem exacerbações, mas com a manifestação de uma posição cidadã construtiva, senso crítico e opinião isenta. A crítica, a nosso ver, deve ser exposta acompanhada de alternativas de solução. Até porque o fazer exige capacidades infinitamente maiores do que simplesmente dizer. Longe, portanto,  da inalcancável pretensão a ser dono da verdade.

Ao contrário, persistiremos na permanente busca de aprender um pouco mais.

Por fim, estarei bastante atento aos possíveis comentários, opiniões e críticas que serão todas bem-vindas.

Nos encontrarmos por aqui é o que me move a este recomeço.