Notícias do Dia

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cidadania: mais do que um juiz, um cidadão




O conhecido cardiologista e escritor Lair Ribeiro já dizia: "A palavra convence, o exemplo arrasta". É o caso.

A decisão do Juiz Federal José Eduardo de Melo Vilar Filho (foto), da 6ª Vara Federal, de proibir "a União, o governo estadual do Ceará e o município de Fortaleza de gastar dinheiro público para promover festas e fazer propagandas institucionais" até a normalização do atendimento público de saúde no Ceará, é um exemplo a ser seguido e apoiado em todo o país.

São inaceitáveis os altíssimos valores gastos com o dinheiro público com propagandas institucionais nos três níveis do poder público: federal, estadual e municipal. O magistrado utilizou-se do seu poder legal mas certamente pesou em sua sentença a consciência cidadã ao constatar o permanente descaso com a saúde pública por falta de investimentos enquanto cifras astronômicas pagam a propaganda oficial voltadas quase sempre para a promoção pessoal de governandes nem um pouco éticos.
O juiz afirma que só no ano passado o governo do Ceará gastou 113 milhões de reais em comunicação social, enquanto a Prefeitura investiu 13 milhões em comunicação, mais de 2 milhões no Carnaval e quase 6 no réveillon.
Por enquanto, o juiz José Eduardo ainda é uma andorinha solitária que segundo a sabedoia popular não faz verão. No entanto, o apoio da sociedade à sua sentença pode se transformar em um movimento nacional de grande importância.
Oportuno lembrar a mais importante iniciativa popular de 2010: a Lei Ficha Limpa. Não se deve ficar por aí. A participação efetiva e de forma civilizada da população pode sim prestar enorme contribuição ao país. Afinal, há muito o que se fazer para que o Brasil seja efetivamente, o país dos brasileiros.

sábado, 27 de novembro de 2010

Leitura Dinâmica: Papa critica aborto e pede que políticos e imprensa promovam respeito à vida



O papa Bento 16 realizou neste sábado um novo discurso contra o aborto e pediu a setores da política, da economia e da comunicação social que promovam o respeito à vida humana desde o momento da concepção.


O pontífice fez uma chamada à sociedade diante do que chamou de "triste panorama das injustiças cometidas contra a vida do homem, antes e após seu nascimento", durante a homilia na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

"Peço aos protagonistas da política, da economia e da comunicação social que façam o que estiver dentro de suas possibilidades para promover uma cultura cada vez mais respeitosa em relação à vida humana", ressaltou Bento 16.

"Existem tendências culturais que tentam anestesiar as consciências com motivações cheias de pretextos". Em relação ao embrião no ventre materno, "trata-se de um novo ser vivo, dinâmico e disposto maravilhosamente, um novo indivíduo da espécie humana", disse o papa.

"A vida, uma vez concebida, tem que ser protegida com o máximo cuidado", acrescentou.
Transcrito do site UOL.

Rio de Janeiro: agora ou nunca mais















A gravidade da violência nos morros do Rio de Janeiro, seja no complexo do Alemão ou em qualquer outro dos mais de 200 focos de tráfico de drogas revela sem disfarce que é agora ou nunca. "Demorou", como diz a gíria paulista ao referir-se a algum fato com atraso. Demorou mesmo. A guerra do tráfico no Rio arrasta-se há anos e parece ter chegado ao limite. As autoridades cariocas sempre admitiram existir um poder pararelo representado pelo crime organizado e pelos chefões do tráfico de drogas. Hoje, a situação é de real confronto entre o poder constituído, legal, das forças de Segurança Pública e os traficantes. A guerra é real nos morros cariocas. Espera-se que desta vez o Estado restabeleça a normalidade, lamentavelmente com perdas de vidas e derramamento de sangue, mas a hora é de fazer prevalecer as garantias individuais e coletivas do cidadão de bem, do trabalhador e da população em geral que está violentamente ameaçada.
A questrão do tráfico e do consumo de drogas é complexa, mas salta aos olhos de qualquer observador mais atento, a seguinte questão: se não houvesse o consumidor, obviamente não haveria o tráfico, a venda. Outro detalhe é que o tráfico não é alimentado por pequenos assalariados que quando viciados, mal conseguem utilizar-se do crack. Cocaína e outras drogas caras tem como usuários pessoas de alto poder aquisitivo. Pode estar aí a razão pela qual nunca se pensou em punir e responsabilizar tais usuários.
Sobre este tema, o blog transcreve o artigo abaixo, do experiente jornalista Carlos Chagas. Ele tem razão. Confira:

"A RESPONSABILIDADE DOS USUÁRIOS DE DROGAS

Por Carlos Chagas

Quando eclodem as guerras, os países envolvidos dedicam-se a analisar suas causas, justificando-se pelo envolvimento nos confrontos. Ainda em 1939 as democracias européias acusavam a Alemanha de invadir outras nações, ao tempo em que Adolf Hitler alegava o esbulho do Tratado de Versailles contra o povo germânico.

Sucedem-se as explicações sobre a conflagração no Rio, com a polícia e as autoridades denunciando a extensão do crime organizado no controle das favelas e os narcotraficantes sustentando que a miséria e o desemprego não lhes deixaram outra opção de sobrevivência.

Só que ambos os lados em choque, com raras exceções, omitem o fator principal de responsabilidade pela conflagração: os usuários de droga. Não tivessem os viciados se multiplicado em progressão geométrica e não estaríamos assistindo essa novela de horror.

Os números não deixam mentir: só da Vila Cruzeiro escaparam perto de 600 narcotraficantes, refugiando-se no Complexo do Alemão. Multiplique-se pelas outras mil favelas fluminenses o número de bandidos empenhados em adquirir, vender e distribuir cocaína, maconha e outras drogas, e se terá o número aproximado de dezenas de milhares de criminosos assolando a antiga capital e adjacências.

Isso significa número muito maior de viciados, daqueles que recebem a droga a domicílio ou freqüentam as bocas de fumo. Duzentos mil, quinhentos mil, no Rio? São eles os responsáveis pela guerra. Carregam a culpa pela intranqüilidade da população inteira, mais os assassinatos, os roubos e as depredações. No entanto, são tratados como vítimas, coitadinhos, pobres doentes contaminados pela angustia...

Aqui para nós, é preciso criminalizá-los. Identificá-los. Expô-los à sociedade. Torná-los responsáveis perante a Justiça, aplicando-lhes penas que, mesmo não sendo de prisão, precisam ser conhecidas dos vizinhos, parentes, patrões e empregados. Em especial os melhor favorecidos, os ricos e os integrantes das elites. Vale repetir, são eles os culpados pelo que vai acontecendo, porque se não existissem, não existiria o narcotráfico. Nem a guerra."

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Depois de Mantega na Fazenda, Meireles deve continuar no Banco Central














Presidente eleita Dilma Rousseff e Henrique Meireles, presidente do Banco Central


O presidente Lula sempre que fala de improviso utiliza-se de metáforas tendo como tema o futebol. Coincidência ou não, a presidente eleita Dilma Rousseff parece que vai na mesma direção, embora ainda sem explicitar tais metáforas. O jargão futebolístico de que "em time que está ganhando não se mexe" ao que tudo indica está se configurando na formação da equipe econômica do próximo governo. Depois de convidar e confirmar Guido Mantega no Ministério da Fazenda, Dilma convidou Henrique Meireles para permanecer na presidência do Banco Central. Embora ainda não confirmado, tudo indica que permanecerá à frente da principal instituição financeira do país.
Tais atitudes revelam visão estratégica apurada na área econômica que precisará se tornar cada vez mais sólida para que com os fundamentos econômicos consolidados, o governo partir para outras reformas como a tributária, política, previdênciária, etc.
Desarmado o palanque, a hora é de um sério esforço coletivo para que o país efetivamente avance sócio e economicamente. Para o bem de todos.

Dilma manterá Guido Mantega no Ministério da Fazenda
















Quando o presidente Lula assumiu o governo em 2003 havia uma grande expectativa negativa, ressalte-se, de que ele ao instalar o governo e indicar os ministros provocasse desequilíbrio e graves problemas para a economia do país.
Prudente, Lula manteve Guido Mantega no Ministério da Fazenda, que já exercia a função no governo FHC.
Agora, a presidente eleita Dilma Rousseff revelando prudência e visão estratégica, manterá Mantega na pasta da Fazenda.
Bom sinal. Uma evidência de que para realizar as reformas políticas necessárias, é imprescindível manter a Economia estável.
Tal fato remete o assunto para a discussão sobre a alternância do poder, que entende-se como saudável para a democracia. A mudança, quando houver, deverá trazer consigo sinais evidentes de segurança para a estabilidade, seja econômica, seja política.
Mesmo com as pressões do PMDB que são fortes - o vice-presidente eleito Michel Temer e o deputado federal Henrique Alves não brincam em serviço - começa bem a Dilma.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

TAM em Natal: "Muitas vozes, um só canto II - de Tico para Tico"


















O palco do Teatro Alberto Maranhão, em Natal, foi todo areia-branquense, nesta terça-feira, 16. O show "Muitas vozes, um só canto II - de Tico para Tico" homenageou pela segunda vez o compositor e cantor Tico da Costa. Como abertura, ainda no espaço aberto do TAM, a Orquestra Filarmônica de Cruzeta-RN tocou clássicos da música nordestina e potiguar. Em seguida, o palco abrigou cantores potiguares que emocionaram o público que interagiu com os mesmos cantando os sucessos e algumas músicas inéditas de Tico da Costa. Entre eles, o flautista Carlos Zen e vários irmãos como Paula Neto, João Salinas e Pedro Paulo.
Com casa cheia, o cantor areia-branquense estando onde estiver, recebeu o carinho e a admiração de muitos amigos e conterrâneos. Na primeira fila, a maior expressão cultural de Areia Branca, o escritor e poeta Deifilo Gurgel com sua esposa Zoraide e o irmão - também escritor e apresentador da TV Universitária - Tarcísio Gurgel prestigiaram o evento.
O imenso acervo musical de Tico está sendo digitalizado e promete muitas novidades sobre a produção musical do filho de Dijesus Costa.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Brasil fará aeroporto internacional... na África



Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, Rio grande do Norte, Brasil.


Saiu no site de Claudio Humberto


"Brasil faz aeroporto internacional...na África

Já de olho talvez na sua nova “plataforma” africana de projeção internacional, Lula autorizou o BNDES a emprestar US$ 18 milhões para a construção de um aeroporto internacional em Nampula, Moçambique, na atual base área da cidade. É parte do pacote de US$ 300 milhões do Brasil para a infraestrutura local. Já os principais aeroportos brasileiros vão continuar a porcaria de sempre."

Comentário do Blog:
O presidente Lula não para de ultrapassar todos os limites em decisões absurdas.
Às vésperas de uma Copa do Mundo no Brasil e com as obras de infra-estrutura atrasadas, Lula, ao apagar das luzes de seu governo, quer fazer bonito lá fora para a comunidade internacional e ignora a realidade dos aeroportos brasileiros.
No caso particular do Rio Grande do Norte, a construção do complexo aeroportuário de São Gonçalo arrasta-se desde 1997.
Sua previsão de inauguração é até abril de 2014, a tempo do mundial da copa do mundo daquele referido ano. Se tudo não mudar até lá.

Tiririca aprovado pelo TRE de São Paulo em teste de alfabetização




O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo aprovou o deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva (PR), o palhaço Tiririca, em teste de alfabetização.
Segundo o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, Walter de Almeida Guilherme, ele fez um ditado tirado de um livro editado pelo tribunal: "Justiça Eleitoral, uma retrospectiva".
Eleito com mais de 1 milhão e 300 mil votos, o humorista cearense provocou a eleição de outros 4 deputados federais que sem a votação de Tiririca, não seriam eleitos. Entre eles, o deputado Valdemar da Costa Neto - envolvido no Mensalão - e o delegado da Polícia Federal, Protógenes Dantas.
Não trata-se, evidentemente de discriminação, até porque ele não é o único analfabeto ou semi-analfabeto no Congresso Nacional. Mas... o que esperar da produção legislativa de Tiririca na Câmara dos Deputados, em Brasília?
A política que deveria ser tratada com seriedade, transforma-se em gozação. É bom lembrar que ele foi eleito por São Paulo, estado em que se presume haver um elevado nível cultural de seus eleitores.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Caso Gilsom Moura x Sargento Siqueira: subestimação ao detentor do mandato - o povo
















Sargento Siqueira (foto à esquerda) e ex-deputado Gilsom Moura (à direita)

Algumas "excelências" insistem em continuar subestimando a tudo e a todos, especialmente ao real detentor de seus mandatos: o povo que os elegeram. O caso Sargento Siqueira x Gilsou Moura é emblemático dessa abominável prática: a da subestimação, certos de que o eleitorado aceita tudo e que logo tudo volta ao normal. Infelizmente a ignorância política de grande parte do eleitorado tem sido a tábua de salvação de políticos nem ou pouco éticos que fazem da atividade política um meio de vida com inconfessáveis práticas parlamentares.
Em alguns casos, como este, o casuísmo desavergonhado vem acompanhado de uma mentira deslavada como justificativa para a renúncia, quando qualquer natalense minimamente informada sabe da real intenção da estranha arquitetura política. Tudo com o aparente respaldo do partido aos quais são filiados - o Partido Verde -, cujo presidente é a prefeita de Natal, Micarla de Sousa.
A Justiça, permanente guardiã dos direitos constitucionais, que deveria estar tratando de questões jurídicas relevantes e de interesses coletivos da sociedade, acaba tendo que tratar de evitar que chicanas jurídicas como esta se concretize com êxito. O parlamento estadual - A Assembléia Legislativa do RN - por corporativismo ou excessiva permissividade, não consegue sozinha deter manobras ilegitimas como a maquiavelicamente arquitetada.

Inversão de valores: Delegado Protógenes é condenado




No Brasil, ser competente no cumprimento da função pública pode dar cadeia. No caso específico do Delegado Protógenes Dantas, da Polícia Federal, deu.
"O juiz Ali Mazloum, da 7.ª Vara Criminal Federal em São Paulo, destaca que Protógenes efetuou "práticas de monitoramento clandestino, mais apropriadas a um regime de exceção, que revelaram situações de ilegalidade patente". A pena estipulada foi de três anos e quatro meses de prisão, substituída por restrições de direitos, ou seja, Protógenes terá que prestar serviços à comunidade em um hospital público ou privado, "preferencialmente de atendimento a queimados", e fica proibido de exercer mandato eletivo, cargo, função ou atividade pública. Ele ainda pode recorrer.
A condenação se deu por conta de sua atuação na Operação Satiagraha que prendeu o banqueiro Daniel Dantas. A acusação é de que o delegado teria cometido excessos e irregularidades nas investigações.
Depois de emblemático exemplo e com o risco de vida inerente à profissão, qual estímulo um servidor público policial terá para trabalhar com empenho em sua atividade?
Quanto ao sr. Daniel Dantas, nenhuma prisão. Os processos arrastam-se a passos de tartaruga tendo como destino a prescrição dos crimes e assim a absoluta impunidade.
Resumindo, o Delegado vai preso, o outro, mesmo condenado pela Justiça, fica solto. Acorda Brasil!

Tico da Costa: show em sua homenagem no Teatro Alberto Maranhão



No próximo dia 16/11, terça-feira, o Teatro Alberto Maranhão será mais uma vez palco de uma homenagem ao compositor e cantor areia-branquense Tico da Costa. Falecido em Natal em 29 de agosto de 2009, o artista potiguar mereceu meses depois uma justa e merecida homenagem no mesmo teatro, quando diversos artistas potiguares, de Recife e de João Pessoa se apresentaram, além de seus irmãos Pedro Paulo e João Salinas. Com um auditório lotado, Tico foi muito bem represntado na ocasião por toda sua família. O evento próximo deve repetir o sucesso do anterior, dado o prestígio conquistado pelo talentoso compositor e cantor nascido em Areia Branca, e que manteve-se fiel às suas origens mesmo quando se apresentando nos palcos da Europa e Estados Unidos.
O Blog sugere a presença dos areia-branquenses residentes em Natal e por que não vindos de Areia Branca especialmente para o evento. Tico da Costa ou o Titico de Dijesus merece mais esta homenagem.

Mobilidade urbana: no caminho, uma caçamba de lixo



Elas estão "estacionadas" perigosamente nas avenidas por toda Natal. A atual gestão municipal em Natal deu especial atenção à mobilidade urbana, como forma de tentar melhorar o já caótico trânsito em Natal. Em algumas avenidas, estacionar é proibido, em nome da tal mobilidade.
Mas as caçambas de coleta de lixo pode. Elas por não disporem de nenhuma sinalização, significam reais riscos de acidentes para os veículos que transitam pelas ruas e avenidas da cidade. Em Candelária, por exemplo, podem ser constatadas a presença de várias delas. À noite, o risco é multiplicado pela ausência de sinalização e pouca iluminação de algumas ruas. Em alguns casos, elas estão posicionadas próximas a esquinas, prejudicando a visibilidade dos motoristas e assim aumentando o risco de colisões.
Necessárias para a devida coleta de entulho e sobras de construções, elas teriam obrigatoriamente que serem postas em locais iluminados ou pelo menos sinalizadas. A sugestão é que elas tivessem em todos os seus lados as conhecidas fitas utilizadas em capacetes utilizados pelos motoqueiros.
Há casos de registro de acidentes em que motos e automóveis colidiram com as tais caçambas.

domingo, 7 de novembro de 2010

Fim de Noite: "Caruso"




O Fim de Noite deste Domingo caprichou e traz um dos maiores sucessos da música italiana: "Caruso". A letra retrata um drama profundo com muito romantismo. Ganha uma dimensão muito grande aqui quando interpretada magistralmente por dois monstros sagrados da música italiana: seu autor, Lucio Dalla e Luciano Pavarotti. Ligue o som e confira uma das mais belas músicas dos últimos tempos. Bravo! Boa noite!


Caruso
Lucio Dalla e Luciano Pavarotti


Composição: Lucio Dalla

Qui dove il mare luccica,
E tira forte il vento
Sulla vecchia terrazza
Davanti al golfo di surriento
Uno uomo abbracia una ragazza
Dopo che aveva pianto
Poi si schiarisce la voce,
E ricomincia il canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai...

Vide le luci in mezzo al mare,
Penso alle notti là in america
Ma erano solo le lampare
E la bianca scia di un'elica
Senti il dolore nella musica,
E si alzo dal pianoforte
Ma quando vide uscire
La luna da una nuvola,
Gli sembro piu dolce anche la morte
Guardò negli occhi la ragazza,
Quegli occhi verdi come il mare
Poi all'improvviso usci una lacrima
E lui credette di affogare

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

Potenza della lirica,
Dove ogni dramma è un falso
Che con un po' di trucco e con la mimica
Puoi diventare un altro
Ma due occhi che ti guardano,
Cosi vicine e veri
Ti fan scordare le parole,...
Confondono i pensieri
Cosi diventa tutto piccolo,
Anche le notti là in america
Ti volti e vedi la tua vita,
Dietro la scia di un'elica
Ma si, è la vita che finisce,
E non ci penso poi tanto
Anzi, si sentiva gia felice,
E ricomincio il suo canto

Te voglio bene assai
Ma tanto tanto bene sai
É una catena ormai
Che scioglie il sangue tinto vene sai

Leitura Dinâmica II: Impaciências




Você é paciente? Sim? Não? A escritora Marli Gonçalves trata com propriedade do interessante assunto. Só preciso saber se você terá paciência para ler o texto. Se não tiver, paciência.

"Impaciências

Por Marli Gonçalves

O sinal ainda ia fechar, mas o pedestre já está lá no meio da rua, driblando a faixa. O sinal vai amarelando e o cara de trás já tacou a mão na buzina. Se você deixar passar o tal pedestre, ainda vai é ser muito xingado pelo tal motorista que, em geral, gesticulará muito com as mãos, talvez dedos. A fila do caixa não anda, ninguém atende a porcaria do telefone e quem ficou de ligar não liga. Você fuma, come, bebe mais do que deve e pode começar a espumar



O elevador vem vindo, mas o coitado do botão de chamada é massacrado, como se acelerador fosse. O cara vai descer daqui a dez pontos, mas já está na porta do ônibus, empatando a saída e outras coisas. Nem bem o Metrô parou, tem invasão de gente saindo e entrando pelo mesmo lugar, a porta - e duas coisas não ocupam o mesmo lugar no espaço. Às vezes a gente nem percebe, mas já está com ela incrustada: a impaciência. Entre os sintomas, o tamborilar de dedos na mesa, o pezinho batendo ou sacudindo mais nervosamente, vontade de esganar o mundo, uma certa agonia. Se não é TPM, é impaciência.

A impaciência é uma tensão, sentimento, sensação que acomete todo mundo em algum momento; e pode ser também característica "fixa" de personalidade. Por exemplo, ao tentar olhar com alguma simpatia para a presidente eleita, vejo nela uma mulher impaciente, e brava, ríspida, que não gosta de falar duas vezes a mesma coisa.

O problema é que ultimamente isso anda quase impossível. Todo mundo sabe tudo antes de ouvir a história e não presta atenção. Ou fica tão impaciente para discordar de você que até interrompe, muitas vezes com outro assunto, um não ou pitaquito. Ninguém mais lê nada completo e é difícil manter a atenção dos interlocutores, ou dividi-la com celulares, computadores, IPODIS, IPADIS, SMSsss,entre outras traquitanas (e reclamávamos do bip!). É a azáfama moderna, adiantada pelo Lewis Carroll quando criou o coelho "tenho pressa muita pressa" em Alice.

Quando a gente está mais impaciente, repare, é quando encontra ainda mais quem tenta nos contar as coisas nos míííínimos detalhes e em ordem cronológica, torrando o saco até de quem é habitualmente calmo. Não adianta demonstrar a sua impaciência olhando no relógio, tamborilando na mesa, nem pigarreando. Não adiantará. Se tiver dois celulares dê um jeito de ligar para você mesmo.

A impaciência nos acomete em variadas situações, em geral desagradáveis. Com fome, no restaurante. Com sede, no bar. Com pressa, no trânsito. Dizem os dicionários que significa falta de paciência, incapacidade de suportar algo ou alguém, de se constranger ou esperar. Falam em pressa e desespero, também. E em sofreguidão, mas com este termo não concordo. Tendo a achar a palavra mais adequada ao fazer coisas bem gostosas, realmente sôfregas.

Especialistas explicam que a falta de tempo, a competitividade e o individualismo são as principais causas da falta de tolerância e impaciência. Pesquisadores de uma universidade americana publicaram recentemente os resultados de uma pesquisa sobre as consequências da impaciência para a saúde das pessoas. As impacientes sofreriam mais com problemas de hipertensão e teriam mais probabilidades de contrair doenças cardíacas. Surpresa! Portanto, todos nós, hein, estamos sujeitos a puff!

O grau de impaciência foi avaliado com algumas perguntas: Você se aborrece quando tem de esperar? Você come depressa? Costuma sentir-se pressionado no fim de um dia normal de trabalho? Sente-se pressionado pelo tempo? Assim, descobriram o Brasil.

Outros andaram descobrindo também que fast food torna as pessoas mais impacientes. Para os pesquisadores, a exposição diária às redes de fast food pode ter um efeito subliminar sobre o comportamento, fazendo com que as pessoas fiquem mais apressadas nas atividades diárias, independentemente de serem - ou não - pressionadas pelo tempo e pela agenda. Contamos para eles a impaciência dos cachorros quando nos vêem com a coleira nas mãos? Contamos para eles que somos impacientes até quando vamos ao banheiro? Ou sobre nossa impaciência ao ver que parceiros, ou filhos, não mudarão, nem com o tempo? Vai negar?

Melhor, por que não detonamos logo o sistema que nos deixa assim? Nas terapias florais existe um remédio, um dos Florais de Bach, chamado Impatiens (extraído da flor Impatiens Gladulifera). Sabe qual flor é? Aquela que aqui chamamos de Maria Sem-Vergonha que nasce em qualquer canteiro, impaciente como ela só.

Diz um provérbio chinês: "Um momento de paciência pode evitar um grande desastre; um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida". Disse Napoleão: "A impaciência é um grande obstáculo para o bom êxito". Para Saramago, "à paciência divina teremos que contrapor a impaciência humana. Para mudar as coisas, a única forma é ser impaciente". Já a Bíblia afirma que a impaciência é uma manifestação de incredulidade e desconfiança, com o profeta Isaías apresentando quatro atitudes geradas pela impaciência: a impaciência leva-nos a substituir os planos de Deus pelos nossos; a impaciência nos conduz a fazer coisas proibidas por Deus; a impaciência gera frustrações e decepções; a impaciência produz a rejeição do tempo ou do momento certo de Deus.

Sei lá. Sede de viver. Medo de morrer antes de ter feito. Pressa por resultados, muitos dos quais, inclusive, nem interessam. Vontade de ser campeão, o melhor, o maioral. De ter a certeza de estar certo. De saber se vai conseguir. Sei só que estamos todos contaminados. A impaciência é mesmo imprevisível. Mas pode ser também advertência, abstinência, preferência, providência, previdência, imprudência, turbulência, suficiência, resistência, incoerência.

E competência, demais ou de menos.

São Paulo, Terra da Impaciência, 2010, e olha o final de ano chegando



Marli Gonçalves é jornalista. Paciência tem limites. Calma."

Comportamento: o poder da serotonina



Bom Domingo, cheio de serotonina para todos!

Leitura Dinâmica: Ética - todos precisamos ter



Ética. Assim como a honestidade, ser ético é uma obrigação de todos, independente de classe social, raça ou credo. Não existe ética incompleta: ou você é ético ou não é.
Ser ético compreende antes de qualquer coisa é agir com honestidade, ter compromisso com a ordem social, responsabilidade para assumir seus atos, humildade para rever e corrigir possíveis erros, respeitar a verdade dos outros.
Há um habitual equívoco de relacionar a falta de ética somente aos políticos. Meia verdade. Muitos deles realmente não são éticos e até abusam da falta de ética. Mas todos nós enquanto indivíduos e vivendo em grupos sociais estamos diariamente submetidos a permanente necessidade de ser éticos. Portanto, avançar um sinal, não respeitar a vaga de estacionamento para idosos ou deficientes, não devolver o troco errado na padaria, furar a fila no banco, só para citar alguns exemplos, são práticas não éticas que observamos diariamente e não somente por políticos.
Vale a pena ser ético. Sendo, não consertaremos o mundo, mas como diz o folclórico deputado estadual Luiz Almir, "teremos um canalha a menos".

Fim de Noite: "Time Of My Lyfe"



Porque hoje é Sábado, o Fim de Noite entra no clima dançante como convém a uma noite de Sábado e vem de "Time Of My Life", tema do filme Dirty Dancing com Patrick Swayze e Jennifer Grey. Solte o som e boa noite!

sábado, 6 de novembro de 2010

Manchetes das revistas semanas






Istoé: "O homem forte da transição". Sobre o ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antonio Paloci, que foi afastado do ministério quando explodiu o escândalo da violação de sigilo do caseiro Francenildo, em Brasília.

CartaCapital: "O bode expiatório". Relacionando a presidente eleita, Dilma Rousseff, com o episódio envolvendo os nordestinos.

Época: "O vento vai soprar a favor de Dilma?". Fala sobre a dúvida se Dilma Rousseff terá o mesmo quadro econômico que favoreceu Lula.

Veja: "O primeiro super-herói brasileiro" - Ele é incorruptível, implacável com bandidos e espanca políticos degenerados". Sobre o filmeTropa de Elite 2, que focaliza a problemática da criminalidade no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

TSE confirma: indústria de armas financia candidatos doando 1 milhão e 500 mil reais



O Superior Tribunal Eleitoral acaba de confirmar que fabricantes de armas e munições declararam ter doado a candidatos a senadores e deputados federais a significativa importância de R$ 1 milhão e 500 mil reais. O deputado federal pelo Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni, ex-líder do DEM na Câmara Federal foi quem declarou maior doação R$ 250 mil reais. O parlamentar federal, reeleito, já apresentou vários projetos de interesse da indústria de armas, no Brasil.
Aí é onde reside o perigo. As doações feitas por empresas industriais e comerciais não são realizadas por meras simpatias aos candidatos. Elas exigem dos eleitos, o retorno em contratos milionários muitas vezes superfaturados que somente os parlamentares que tem voto no congresso nacional, conseguem obter junto ao governo federal.
Essa é a regra do financiamento de campanhas eleitorais. Exceções, se existem são cada vez mais raras.
Uma reforma política profunda, séria, poderia mudar esse quadro. As alternativas amplamente defendidas por suas excelências são o financiamento público de campanha: ou seja, o seu dinheiro, portanto do contribuinte é que bancaria a propaganda de políticos em quem você não votaria. É bom lembrar que nós, contribuintes, já pagamos a falsa propaganda eleitoral gratuita. Ela não é gratuita. Todos os veículos de comunicação - rádio e tv -, recebem do governo pela propaganda eleitoral, através de dedução em impostos devidos.
A outra solução seria simples: não haver propaganda oficial. Os pretendentes que pagassem com seus próprios recursos, sua propaganda. A internet poderia ajudá-los e sem custos.
Depois desse argumento, o amigo leitor imagina que haverá reforma política alterando o atual quadro de benesses e dinheiro público financiando campanhas milionárias?
Legislar em causa própria tem sido a especialidade e a prática comum no Congresso Nacional. As iniciativas populares que resultaram na Lei da Ficha Limpa precisam ser ampliadas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Política: a voz das urnas



As urnas falaram. E a voz das urnas são soberanas em uma Democracia. Longe da unanimidade, pois estamos falando de uma eleição relativamente equilibrada quanto ao resultado final, mas o fundamental é respeitar a maioria que decidiu que o Brasil terá a primeira mulher como presidente. É um novo horizonte para a prática política e gestão pública no país. Dilma será uma das mulheres mais poderosas do Mundo. Presidirá um país continental de quase 200 milhões de brasileiros e de uma economia vigorosa que continua em crescimento conquistando dia-a-dia mais espaço na comunidade econômica internacional.
O que também é inegável é que a Democracia brasileira evoluiu, apesar das ainda graves deformações existentes. Há pouco mais de 30 anos, a presidente eleita era uma ativista política que presa, experimentou a escuridão dos porões do regime militar. Acusada de participar de movimentos subversivos que buscavam o poder através das armas, certamente a experiência carcerária a ajudou a compreender que a via democrática era possível e libertada, trabalhou essa conquista de forma democrática, servindo ao país através de sua participação em governos estaduais (no Rio grande do Sul) e com a eleição de Lula, tornando-se ministra do governo Lula.
Encerrada a eleição, que desarmem-se os palanques e todos se voltem para contribuir para termos um país melhor, independente da ideologia de quem esteja no poder.
É fundamental que compreendamos a importância de uma participação popular efetiva nas decisões voltadas para o interesse de todos e não de grupos.
Afinal, o Brasil é nosso!

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Fim de Noite: "Aquarela do Brasil"



No clima de exaltação à Democracia no Brasil, o Fim de Noite de hoje vem de "Aquarela do Brasil", esta verdadeira obra prima do saudoso compositor brasileiríssimo Ary Barroso", aqui interpretada pelo competente músico e cantor Toquinho. No vídeo, imagens fantásticas desse nosso imenso e belíssimo país. Não há como não nos orgulharmos de sermos brasileiros, apesar de tudo.

Charge: e as "prásticas" de Marisa?



Charge: Sponholz
O mundo político brasileiro tem sido ao longo do tempo, uma fonte inesgotável e abundante de inspiração humorística. Recentemente tentaram censurar não somente os humoristas como também toda a população, proibindo-os de fazer piada com os políticos e gestores públicos.
Infelizmente, a tentativa nao prosperou e foi necessário que até o Supremo Tribunal Federal interferisse, decidindo pela não proibição.
Não é defensável, por exemplo, o humor negro que denigre a imagem e reputação de suas excelências. Mas o humor sadio, sem ofensas, é necessário. Afinal, rir é um dos bons remédios para o corpo e para a alma. Eles é que devem procurar tratar a coisa pública com seriedade. Senão...
A charge aí de cima, por exemplo, não ofende a nenhum dos dois, mas diverte pela criatividade e senso de oportunismo da piada.