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quarta-feira, 27 de abril de 2022

Eleições 2022: terrivelmente dinâmica

 

Eleições 2022: terrivelmente dinâmica

 



 

                        As eleições de outubro próximo, a primeira pós Pandemia que sacudiu o país com suas consequências negativas de toda ordem, como se não bastasse, revela uma característica que embora não tão criativa assim, mas impactante pela excessiva dosagem da carga de dinamismo imposta pelos políticos profissionais que a cada eleição se superam, independentes de em qual sigla partidária estejam inseridos. Experientes políticos já afirmaram, com inquestionável razão, que no Brasil, os partidos são meras conjunções de letras. Mais de trinta! Outras três dezenas em formação. Haja ideologias!

                           Os brasileiros que conseguem com imenso esforço ter estômago para acompanhar o cotidiano político brasileiro, especialmente em ano eleitoral, já acostumaram-se com o cínico argumento de suas excelências, na insaciável busca conveniente para salvarem suas peles, recorrerem às desgastadas afirmações de que na Política brasileira, “tudo é possível e que vale tudo!”. Tudo, para obterem quase sempre, seus espúrios e inconfessáveis objetivos. Suas práticas confirmam suas afirmações. Sem nenhum pudor! Exceções? Difícil identificá-las.

                               É imperioso o eleitor compreender que tratando-se da Política, como ciência ou arte de convencer seus eleitores, as palavras e ações dos candidatos sejam decisivos para definição do voto. Deriva daí os discursos inflamados e pouco ou nada honestos com seus fiés seguidores.  O complicador é a ausência total da lógica e da coerência mínima entre o que se diz e o que descaradamente se faz. Especialmente dos iniciantes que se auto denominam seguidores e praticantes da nova política. Que nova? Já houve sim, tempos em que os protagonistas políticos guardavam apreço pela palavra dada. Sejamos justos!

                                Nos dias atuais, três ou quatro anos são suficientes para uma deliberada amnésia de inescrupulosa conveniência. De “Bandido! Saqueador do Brasil! Quer voltar à cena do crime!” – para o bajulador elogio rasgado: “A esperança do Brasil!” é um pulo! Inacreditável, mas está gravado!  E com indisfarçável constrangimento, sobe em seguida no palanque, o mesmo da acusada cena do crime. No plano estadual, não é diferente. Adversários ferrenhos e mutuamente agressivos de 2018 se transformaram pela irresistível tentativa mágica de salvar a própria pele, em sorridentes mas falsos companheiros de palanque. Outras impensáveis tentativas de unir a água com o óleo se repetem Brasil afora. Nesse contexto, a Internet presta valioso serviço aos eleitores, ao disponibilizarem a visualização e audição de tais situações. Um sufoco para seus protagonistas.

                                 Resta uma constatação: nunca os “respeitáveis” políticos brasileiros foram tão longe ao subestimarem a maltratada inteligência brasileira, com tanto dinamismo político! Há salvação à vista para o naufrágio? Acreditamos que sim, através do voto, expressão máxima de uma Democracia, em 02 de outubro próximo. O Brasil e sua população merecem dignidade e respeito de quem lhe outorga a confiança de representá-lo constitucionalmente.

                                  Na cabine indevassável, nos transformamos por segundos em juízes capazes de decidir, democraticamente, a quem desejamos entregar os destinos do país. Se possível, livre de ideologias, influências inconsequentes, mas motivado pelo exercício livre da consciência e percepção como cidadão do que seja melhor para o Brasil e, em consequência, para os brasileiros!

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Recomeçar é preciso!

 



                        Recomeçar é, sobretudo, um ato de resistência. E sempre é tempo de recomeço. Qualquer que tenha sido o motivo ou razões para a parada, obrigatória ou não. Sacudir a poeira e seguir em frente é o que se impõe, com humildade e consciência de que sempre é possível aprender um pouco mais. Outro combustível para continuar com este despretensioso espaço é o inevitável sentimento de indignação ante a realidade politica e social na qual todos estamos inseridos. E indignar-se é preciso. A indignação responsável nos alimenta e  nos fortalece em nossa missão diária de ser um agente do bem, em busca de um mundo melhor e mais feliz.

                        É, pois com esse sentimento que retomo estas mal traçadas e despretensiosas linhas por não me permitir o direito a inércia e à omissão como cidadão do mundo, a quem Deus me concedeu o privilégio de viver e de pensar. É também por gratidão a Ele me sinto na obrigação de contribuir ainda que modestas sejam minhas idéias e parcos meus conhecimentos.

                                   Certa vez, nosso imortal e querido amigo Deífilo Gurgel (in memoriam), tentando me confortar sobre meu inconformismo pela forma como a cultura era tratada aqui e alhures, ele me ensinou: "Alcindo, Cultura não é produto de primeira necessidade!" Mais realístico, impossível, nosso mestre Deífilo, de quem tive a honra da amizade e da atenção, desde os bons tempos do Centro Areia-branquense em Natal. Ao mestre com carinho, nossas orações e as mais gratificantes lembranças!

                                    Que responsabilidade sinto em não poder decepcionar aos poucos que me honrarão com a leitura do que aqui escreverei. Encoraja-me a consciência de estar sujeito a erros e equívocos ao expressar-me. Eles fazem parte da longa estrada do querer saber, aprender. Algo, no entanto, é certo: estarei sempre muito longe da pretensão de apropriar-me da verdade absoluta. 

                                        Pra finalizar, o foco será a atualidade política e social do país e do nosso generoso chão potiguar, nosso bravo RN.