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terça-feira, 10 de maio de 2016

Brasil: Menos, sua Excelência, Waldir Maranhão!



Waldir Maranhão - Um veterinário legislador e seus "atos" legislativos questionáveis

Com a devida máxima vênia, convenhamos, foi longe demais a sua Excelência o deputado federal Waldir Maranhão, do PP do Maranhão, presidente interino da Câmara dos Deputados. O dia 09 de maio de 2016, ontem, ficará na história do Congresso Nacional e na trajetória discutível do parlamentar, sim, parlamentar federal, como o dia da maior trapalhada legislativa do país.
Depois de uma suposta reunião com o Advogado Geral da União do ainda governo Dilma,  José Eduardo Cardozo, e algumas generosas doses de Velho Barreiro, o até então desconhecido deputado federal surpreendeu o Brasil e o Mundo com sua estranhíssima decisão monocrática de simplesmente anular as sessões da Câmara Federal que por decisão  do plenário  com maioria inquestionável de 367 votos a favor e 137 contra, aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Roussef, e sua remessa para o julgamento pelo Senado Federal. Ritos que tiveram a aprovação do Supremo Tribunal Federal, corte máxima da justiça brasileira. Tudo dentro dos tramites legais previstos na Constituição Federal de 1988.
Depois das previsíveis consequências, a agonia inicial terminou na madrugada desta terça feira com a novamente imprevisível anulação do ato nulo, pelo próprio autor.
A pergunta que não quer calar, pela oportunidade do momento: não seria razoável exigir que um parlamentar seja federal, estadual ou municipal tenha formação jurídica para legislar?
As razões para o questionamento decorrem de que: um médico não precisa de ter o curso de Medicina para exercer a sua profissão? Um engenheiro,  para construir dele não é exigido ter cursado Engenharia Civil? Um professor para lecionar não é indispensável ter o curso de Pedagogia ou Letras?
Ah, mas para ser político tem que ter voto! Ok! Democrático que seja assim. Mas seria minimamente razoável que além de votos, precisaria ter conhecimento jurídico para ser legislador.
Um veterinário - sua Excelência  Waldir Maranhão,com todo respeito à digna profissão - não estaria no lugar errado?
A solução poderia ser mais simples do que até a exigênca formal com a mudança da lei: bastaria que o voto popular fosse esclarecido e levado a sério, sem a motivação dos bolsas-famílias e dos protestos que elegem Tiririca como um dos deputados fedemais mais votados. Incompreensível protesto!
Enquanto isso, mais, muito mais do que os divulgados 11  milhões de brasileiros estão desempregados e nenhum debate emergencial sério trata do assunto.
Sendo assim, todo o  esforço para  que o Brasil seja levado a sério, cai por terra.


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