segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Marta Suplicy: a liturgia voltou ao Senado
A liturgia do cargo de presidente do Senado Federal voltou a existir. E, pelas mãos da primeira vice-presidente, senadora Marta Suplicy, do PT de São Paulo.
Acostumados a atuarem em sessões conturbadas e absolutamente desordenadas em que o regimento interno de nada valia, os senadores estao reclamando e reclamando muito do estilo da senadora petista de conduzir os trabalhos na maioria das sessões em que preside o Senado, uma vez que o atual presidente senador José Sarney pouco comparece às sessões da casa.
Quem se dá ao trabalho de assistir às sessões do Senado Federal acostumou-se a ver integrantes da própria mesa virados para o lado contrário quando não atendendo o celular, alheios ao discurso do senador que ocupa a tribuna, em total desrespeito ao orador. No plenário, é fato comum observarmos grupos conversando em paralelo e alguns de costas para a tribuna, deixando o orador sem ter para quem se dirigir.
O que a senadora Marta Suplicy tenta é tão somente restaurar a prática regimental no Senado e assim dar seriedade e a necessária formalidade imposta pela liturgia do cargo - o maior do Poder Legislativo.
O próprio ex-marido de Marta, o senador Eduardo Suplicy foi advertido pela exigente senadora, quanto ao fato de ter ultrapassado o tempo de sua fala.
Antes, na sessão inaugural da legislatura, a vice-presidente pediu "pela ordem" para corrigir nada menos que o presidente do Senado, José Sarney, que utilizou o termo "presidente Dilma", sendo interrompido na hora com a correção para "presidenta Dilma", como prefere ser tratada a presidenta Dilma Rousseff.
A verdade é que o Senado ganhou uma certa compostura nas sessões presididas pela liberal mas nem tanto senadora petista Marta Suplicy.
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