quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Impunidade: envolvidos no Mensalão ficarão livres. Penas serão prescritas.
Ministro Lewandoski, do Superior Tribunal Eleitoral: penas prescreverão
Instaurado em 2005, portanto há sete anos, o processo do Mensalão que envolve grandes figuras da política brasileira não dará em nada ou, melhor dizendo, resultará em uma enorme pizza que bem poderia chamar-se impunidade.
Segundo o ministro do TSE, Ricardo Lewandoski, o processo não tem ainda data para julgamento no Supremo Tribunal Federal, para onde invariavelmente vão todos os processos que envolve políticos e gestores públicos importantes, quando são condenados nas instâncias inferiores, embora o tribunal específico que julga processos eleitorais, seja também um tribunal superior, o Tribunal Superior Eleitoral.
Embora tenha um custo elevadíssimo para o país ou mais precisamente para o boldo do contribuinte brasileiro, os tribunais não dão conta ou não conseguem fazer valer a lei para uma boa parte dos brasileiros que através de uma legislação deliberadamente branda torna-os inatingível no que se refere ao cumprimento efetivo de uma pena imposta pela próproa Justiça.
E falando em impunidade, o senador paraense Jáder Barbalho, preso pela Polícia Federal acusado de improbidade administrativa, está voltando ao Senado. Como se nada tivesse acontecido. Quem determinou sua volta? O presidente do Supremo Tribunal Federal, segundo os jornais, após uma reunião com os caciques do PMDB na noite anterior, partido ao qual pertence Barbalho.
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