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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Greve em Atendimento de Urgência é atentado contra a vida






Em greve há 15 dias, médicos da rede pública de Saúde do Rio Grande do Norte interromperam, nesta quarta-feira (24), durante uma hora e meia, os atendimentos de urgência e emergência no maior hospital público do estado, o Hospital Walfredo Gurgel, em Natal. O serviço de emergência é o único mantido neste período de greve nos hospitais públicos do estado.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública, apenas casos graves eram atendidos no hospital durante a paralisação. Os demais eram encaminhados a outras unidades de saúde da capital.

Nota do Blog:

Sabe-se, a profissão de médico é uma das mais dignas e merecedora de respeito, admiração e reconhecimento, por sua natureza especialíssima de dedicar-se a curar enfermos e salvar vidas. Trata-se, portanto, de uma atividade essencial.
As relações do trabalho por sua legislação prevê o direito à greve. No entanto, paralisar serviços de saúde emergenciais como o Pronto Socorro Clovis Sarinho, pertencente ao completo do Hospital Walfredo Gurgel, equivale a uma sentença de morte para muitos dos norte-riograndenses que, desprovidos de um plano de saúde, para lá são levados na tentativa de terem suas vidas salvas. Não almejam um atendimento de primeira qualidade, pois conhecem por experiências próprias, a realidade do Walfredo Gurgel.
É inaceitável que o poder público não consiga gerenciar a problemática da saúde, que não é simples, a ponto dos profissionais do segmento terem que apelar para a greve como ferramena de pressão para suas justas reivindicações. Somente reconhecer o direito em meio a uma greve, último recurso a ser utilizado, é ter também responsabilidade sobre as consequências da mesma.
É impressionante a incapacidade de gestão dos responsáveis pela Saúde estadual e municipal, a ponto de chegar às inaceitáveis paralisações. Até quando?

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