Sob a ótica da presunção de inocência, toda generalização é perigosa quando não injusta. A Operação Sinal Fechado deflagrada hoje no RN, SP, PR e RS, mas cujo foco é o esquema montado aqui em Natal, mas precisamente no DETRAN, revela que está cada vez mais difícil identificarmos exceções entre os políticos e gestores públicos, no quesito improbidade administrativa.
Homens públicos sobre os quais a população confiava são constantemente flagrados cometendo atos criminosos com objetivo de enriquecimento ilícito tendo como agravante o fato de ter como vítimas, o indefeso contribuinte e também eleitor.
O Ministério Público assim como a Polícia Federal não denuncia inocentes. Nem a Justiça determina prisões sem motivos ou provas.
O que salva os criminosos de efetivamente serem presos, é a legislação branda que permite recursos e habea corpus infindáveis que lhes garantem a impunidade.
Ao simples eleitor, resta-lhe o direito de nas próximas eleições, aplicar-lhes um Sinal Fechado, sintomaticamente vermelho neles.
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