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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eleições 2010: Eleitor considera autoritária a obrigação de votar






Em tempos de pesquisas, este blog permitiu-se fazer a seguinte Enquete: "O que você acha do voto obrigatório?"
1. Importante para a Democracia: 20%
2. Normal: 10%
3. Autoritário. Obriga a votar em candidato não escolhido: 45%
4. Se não fosse obrigatório, eu não votaria: 25%.

O resultado acima revela um razoável nível de esclarecimento dos que responderam à enquete. Realmente o atual modelo de eleições no Brasil obriga o eleitor a ter que escolher entre os candidatos registrados mas que pode não ser o brasileiro escolhido para lhe representar nos parlamentos brasileiros.
A atual legislação eleitoral permite que os partidos manipulem e determinem quais serão os candidatos de interesse de seu grupo político e não de interesse da maioria dos eleitores. Sem opção, e diante da autoritária obrigação de votar, o eleitor vê-se na circunstância de ter que escolher entre os indicados pelos partidos.
Nos Estados Unidos, por exemplo, uma das democracias mais sólidas do Ocidente, o voto é facultativo, ou seja, vota quem entender como importante participar da escolha de seus próximos representantes, seja nos parlamentos ou nos cargos executivos.
Não ha dúvida que a participação efetiva dos brasileiros no processo eleitoral é indispensável. A omissão neste caso, transforma as eleições em campo fértil para os "profissionais" oportunistas que teriam maiores facilidades de manipular seus redutos eleitorais de eleitores não politizados e fáceis de render-se aos apelos politiqueiros inconfessáveis.
A inquestionável ignorância política de muitos brasileiros e o total desinteresse pelo assunto por parte de outros, tem salvado a pele de muitos fichas sujas e de interesseiros em tão somente se auto-beneficiar.
Perguntado se, caso eleito, deixaria de trabalhar na televisão, o humorista que está incomodando muitos figurões da política em São Paulo, respodeu: " - Não. Vou continuar com os dois empregos. " O divertido humorista não mere nenhuma repreensão ou crítica isolada. Ele não está só nesse objetivo.

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