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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Galvão Bueno: Sobra-lhe dinheiro e fama, mas falta-lhe humildade






Carlos Eduardo dos Santos Galvão Bueno é o nome dele. O narrador esportivo mais famoso e bem pago do Brasil. Na verdade muito mais comentarista que narrador. Pelo prestígio que tem na Globo permite-se a dar as ordens em suas transmissões tanto no futebol como nas corridas da Fórmula 1. Auto-suficiente, mesmo dispondo de especialistas que trabalham junto com ele, assume sempre a condição da palavra final, muitas vezes destruindo os comentários de seus auxiliares. No futebol, o experiente Arnaldo César Coelho invariavelmente passa por maus momentos, quando tem seus comentários simplesmente desconsiderados pelo seu chefe nas transmissões. Na Fórmula 1, o competente Reginaldo Leme, especialista em automobilismo também experimenta situações de desprestígio quando tem seus comentários sempre questionados por Galvão.
A entrevista nas Páginas Amarelas de Veja desta semana, edição 2178, revela um profissional de sucesso no seu segmento mas suas respostas estão carregadas de soberba e arrogância. A sua pauta de trabalho parece ser definida somente por ele. Na Copa da África do Sul, por exemplo, esnobou o técnico Dunga, da seleção brasileira, ao decidir não entrevistá-lo após o jogo em que o Brasil foi eliminado pela Holanda. Sua postura rendeu-lhe um movimento na mídia que tinha como "slogan": "Cala a boca, Galvão!"
Calçar a sandália da humildade lhe faria bem. Mesmo morando em Mônaco.

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