O denunciante policial João Dias Ferreira e o denunciado ministro Orlando Brito, do Esporte
A velha fórmula de "defesa" se repete: ao invés de apresentar argumentos convincentes que comprovem sua inocência, alguns figurões da República transformam ex-confidentes e homens de confiança em criminosos, pelo fato de o acusarem de crimes contra o erário público. E antes, enquanto guardavam inconfessáveis segredos, não eram bandidos?
Mesmo quando há fortes indícios e até provas, os denunciados valendo-se de fundamentos jurídicos como presunção de inocência, imaginam-se donos da verdade e limitam-se a tentar desqualificar o denunciante, com formulações de argumentos frágeis e insustentáveis que sugere muito mais a sua culpabilidade do que inocência.
Outra farsa é divulgar que pediram a investigação aos órgãos competentes, como se isso os inocentassem. A idéia é sair dos holofotes negativos e apostar na lentidão da Justiça que nunca os alcança.
Ou, esperar pelo próximo escândalo que provavelmente não irá demorar a surgir. Possivelmente isso acontecerá no próximo fim de semana, através das principais revistas semanais.
E assim caminha a corrupção no Brasil oficial, exterminando os recursos públicos que faltam à Educação, Segurança Pública, Saúde.
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