O câncer na laringe do ex-presidente Lula trouxe à mídia nacional o grave problema do tabagismo e suas consequências para os fumantes ativos e passivos. Os números oficiais divulgados pela Organização Mundial de Saúde sao alarmantes mas não devidamente levados a sérios pelos que não resistem à sedução do hábito de fumar.
Os governos que em um primeiro momento se beneficiam com os altos impostos arrecadados com a venda do fumo e seus derivados, gastam muito mais em seguida com despesas hospitalares no combate às doenças causadas pelo tabagismo, em uma luta desigual cujo final é a altíssima taxa de mortalidade em decorrência do vício. Sendo uma droga permitida (sim, o cigarro é uma droga), mata muito mais do que as proibidas. A diferença está no tempo de cada uma.
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