Notícias do Dia

sábado, 30 de julho de 2011

Fim de Noite: "Only You"




O Fim de Noite de hoje traz o veterano grupo The Platters", de Los Angeles, reafirmando que a boa música resiste ao tempo e acumula o número de admiradores. Ontem, apresentou-se no Teatro Riachuelo, em Natal. O sucesso do vídeo foi durante a década de 60, uma das marcas do serviço de som do saudoso Cine São Raimundo, em Areia Branca-RN. Entre um anúncio de um filme e de outro, "Only You" fazia parte da programação quase que diária da casa de exibição de filmes. E havia um público cativo que parecia não se cansar de ouvir os sucessos da época. Este humilde blogueiro teve a oportunidade de ser responsável pela programação musical e de fazer os anúncios dos filmes, durante algum tempo. Agradável e saudosa experiência na época, que sempre agradecí a Rudsom de Góis, proprietário do cinema. Boa noite.

Leitura Dinâmica: Copa 2014 - A suspeita entra em campo





"A presidente Dilma Rousseff mandou para o Congresso uma medida provisória, aprovada quinta-feira 17 na Câmara, que flexibilizará as licitações para as obras da Copa do Mundo em 2014. Não é flex como nos combustíveis, que fazem o carro andar seja com álcool ou gasolina. O óleo de fazer construção andar será o superfaturamento, travestido de aditivos ou o nome com o qual quiserem batizar a corrupção. Flexível, âmbito das concorrências, é sinônimo de toma-lá, dá-cá. No dicionário da promiscuidade entre governo e fornecedores, flexível significa a companheirada multiplicando o patrimônio.

Medida Provisória deveria ser urgente e relevante, acudir o chefe do Executivo em situações-chave para o País. Virou um monstro com barriga de aluguel. Dentro do Frankenstein, o governo insere larva, com o desejo de passar despercebida. Às vezes, ninguém nota mesmo, pois é ardil de profissionais no desvio. Mas na maioria dos casos a aprovação se dá via trator. Foi o que ocorreu no caso da Copa.

A proposta não apenas evidencia a falta de planejamento do governo, que já gastou mais da metade do tempo para apresentar ao mundo os palcos do evento, mas também a facilidade com que abre-se espaço para a corrupção. Ainda em 2009, a estimativa de gastos nas arenas das cidades-sedes já havia subiu 67% e atingiu R$ 3,71 bilhões – com a falta de transparência das licitações, ninguém sabe o real fundo do poço. Ressalte-se: apenas com os estádios.

Para completar a farra, o governo fez outro gol contra a probidade, além de chutar na trave o respeito às instituições. Num simples ofício, como se pedisse para consertar uma cadeira, avisou ao Tribunal de Contas da União que só divulgará os gastos com obras de acordo com a "conveniência" do Poder Executivo. Ou seja, pode fazer o que quiser e explicar se tiver vontade. A decisão contraria a promessa do ex-presidente Lula: "Todos os gastos públicos (com as obras da Copa) serão acompanhados pela internet por qualquer cidadão brasileiro ou do mundo todo". Agora os únicos que terão acesso aos reais valores das obras são empreiteiras e clientes de consultores com fortes ligações oficiais.

Parece um jeito atabalhoado de ingênuos. De forma alguma. São especialistas em dar o nó nas leis, doutores em tática de arrombar cofres e sair como heróis. Foram adiando até a corda ficar completamente esticada. Com o atraso, as obras terão de ser feitas a toque de caixa. O argumento da pressa gerou a MP e a falta de argumento para explicar os desvios gerou o ofício ao TCU.

É tudo engendrado. Treinaram naqueles Jogos Pan-Americanos em que Lula foi vaiado e estão arquitetando os grandes lances. Com a MP, saem do impedimento de detalhes como menor preço, qualidade, prazo. Negando-se a prestar contas ao tribunal, dão um chapéu nos embargos por irregularidades. Ao fim dos 90 minutos, o erário terá sido derrotado. Na prorrogação, os envolvidos carregam metade do total investido (as obras já quase dobraram de preço). Começa a cobrança de pênaltis, chamam alguém honesto para cobrar, mas o Probo sequer foi escalado, em seu lugar entrou o Secreto.
Metáforas e outras figuras esportivas caras a Lula são inevitáveis ao se falar em seu time predileto, o Esporte Clube Suspeição. Quando Dilma entrou em campo, vestiu a mesma camisa 13 do antecessor, sem mudar a estratégia: licitação flexível e conta secreta são sempre suspeitas. Por isso, a Seleção Brasileira vai disputar a Copa por sediá-la, mas o Brasil da Honestidade foi desclassificado antes de a bola rolar.

Demóstenes Torres é procurador de Justiça e senador (DEM-GO) "

Comentário do Blog:

A imprensa no Brasil, considerada por muitos como o quarto Poder, pelos relevantes serviços que tem prestado ao país, através do jornalismo investigativo, não dá conta de tantos escândalos, principalmente os da esfera federal. O do DNIT - Departamento Nacional de Intra-estrutura e Transportes, ligado ao Ministério do Transportes foi o último denunciado que resultou em quase duas dezenas de demitidos. Durou até agora, quando a Veja denuncia outro escândalo de proporções ainda não conhecidas, mas pelo que diz um de seus principais envolvidos, o Oscar Jucá Neto, irmão do líder do governo no Senado, senador Romero Jucá, a situação é grave. "Ali só tem bandido", teria afirmado o irmão indicado por Jucá.

E de escândalo em escândalo, o dinheiro público vai sumindo, sem retorno, pelo ralo generalizado da corrupção no país. O Ministério Público também não tem dado conta de tantos escândalos. Com o atual sistema jurídico em vigor, as instituições não conseguem alcançar os responsáveis que de tão certo da impunidade, quando são pegos em flagrante, se dizem descaradamente a favor de todas as investigações. Sabem que nunca dará em nada, pois uma semana depois outro escândalo sepultará o atualmente investigado.

O artigo acima tem um dado importante. Escrito pelo senador e procurador de Justiça Demóstenes Torres, tem o valor de ter sido escrito por quem tem sólida formação jurídica e conhecimentos técnicos para tratar do tema, estando distante de ser apenas um político de oposição ao governo Dilma.

O senador Demóstenes Torres tem sido uma voz quase que solitária nos debates sobre corrupção. Tem usado seu mandato no Senado Federal, como porta-voz do povo tentando dar um basta no que parece impossível.

Copa 2014: Segundo a presidenta Dilma o Brasil estará "muito bem preparado"



Presidenta Dilma Rousseff, no sorteio dos países participantes da Copa 2014, hoje no Rio

Tudo estará perfeito em 2014. O Brasil será outro, durante a Copa. Pelo menos foi este o discurso agora há pouco da presidenta Dilma Rousseff, no Rio, durante o sorteio dos países participantes.

"Toda a infraestrutura necessária, eficiente sistema de transporte, avançada tecnologia de comunicação e muita segurança. Estamos fazendo a nossa parte para que a Copa seja a melhor de todos os tempos", afirmou Dilma Rousseff.

A realidade e a constatação dos problemas nas cidades sédes da Copa 2014 sugerem outro quadro, a menos que se consiga em um tempo bem menor do que o previsto, sanar-se todos os atrazos existentes.

Não há razões para se torcer contra, mas há sim dúvidas de que tudo se resolva a tempo.

Charge: Ronaldinho e Neymar. Habilidade x Experiência



Charge: Izânio

Quando o placar estava em 3x0 para o Coríntians, a impressão éra de que a fatura estava liquidada. Quando o Ronaldinho fez o primeiro gol, nem ele mesmo comemorou, limitando-se a pegar a bola e levá-la para o meio de campo.

Mas o Flamengo é muito mais que um time de futebol. Há toda uma nação rubronegra que torce e vibra pela equipe o que acrescenta muito no quesito superação. Foi o que ocorreu nesta última partida contra o Corintians.

A habilidade e a energia de Neymar caíram diante da experiência e liderança do ainda craque Ronaldinho Gaúcho.

O resultado, claro, de 5x4 para o Flamengo, teve a mãozinha (mãozinha?) de Elano, que está se especializando em perder penaltes, diga-se de passagem, pessimamente batidos.

Coisas do futebol.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Comportamento: Brasil é campeão em depressão




Está no site de Claudio Humberto:

"Segundo estudo da Organização Mundial de Saúde, publicado nesta semana pela revista científica BMC Medicine, o Brasil foi apontado como o local onde há mais pessoas com depressão.

O episódio depressivo tem ligação com as condições sociais em algumas das 18 nações avaliadas. Os países foram divididos em dois grupos: alta renda (Bélgica, França, Alemanha, Israel, Itália, Japão, Holanda, Nova Zelândia, Espanha e Estados Unidos) e baixa e média renda (Brasil, Colômbia, Índia, China, Líbano, México, África do Sul e Ucrânia).

Nos dez países de alta renda, 14,6% das pessoas, em média, já tiveram MDE. Nos oito países de baixa ou média renda, 11,1% da população teve episódio alguma vez na vida. A maior quantidade nos últimos 12 meses foi registrada no Brasil, com 10,4%.

A menor foi a do Japão, país do “harakiri”, com 2,2%. O trabalho faz parte da Pesquisa Mundial sobre Saúde Mental, iniciativa da OMS, que integra e analisa pesquisas epidemiológicas sobre abuso de substâncias e distúrbios mentais e comportamentais. O estudo é coordenado pela Universidade de Harvard, nos EUA."

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fim de Noite: "Ana"




O Fim de Noite é saudosista, diriam alguns possíveis observadores. Assumimos que sim. Um saudosismo que não se opõe à modernidade, mas que musicalmente procura resgatar a boa música, independente de referência temporal.
No vídeo acima, uma versão da original "Anna - Go To Him" dos Beatles, aqui criada pela banda nacional Renato e seus Blue Caps, composta pelos músicos Renato Barros, Paulo César Barros, Cid, Carlinhos, Toni, Mauro Motta, que fez a alegria da juventude nos anos 60 e 70.
Uma homenagem a todas as amigas chamadas Ana. Vale a pena ouvir de novo. Boa noite.

Arena das Dunas: agora vai



Estádio Arena das Dunas: uma teimosa incógnita sobre se ficará pronto no prazo

Indispensável voltar um pouco no tempo. Quando as cidades sedes da Copa do Mundo 2014 foram sorteadas, o então presidente Lula fez repetidas declarações de que o Governo, através do BNDES, em bom português, não liberaria um centavo para construções ou reformas de nenhum estádio. Os financiamentos seriam restritos a obras de infra-estrutura nas cidades sédes da Copa.

Pura falácia. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social acaba de abrir as torneiras para a construtora bahiana OAS, liberando elevado financiamento para as obras da construção do Arena das Dunas.

Com o dinheiro do Governo, ou melhor, do povo, agora vai.

Mesmo assim, Natal é a capital lanterninha em relação aos atrazos das obras para a Copa 2014. Mau começo. Só resta agora correr atrás do tempo perdido.

Ministro César Peluso: competente e visionário



Ministro Cézar Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal

Detentor de notório saber jurídico, o ministro e presidente do STF - Supremo Tribunal Federal decididamente é também um visionário.

Senão, vejamos: recentemente compareceu a uma Audiência Pública no Congresso Nacional em que defendia com fundamentados argumentos, alterações no Código Processo Penal, entre elas uma que merece especial destaque: uma condenação em segunda instância, ou seja, por um tribunal regional, resultaria no cumprimento efetivo da prisão, assegurado ao condenado a possibilidade de recurso aos tribunais superiores, mas continuaria preso, aguardando o julgamento, diferente dos dias atuais em que os múltiplos recursos garantem aos sentenciados aguardarem o novo julgamento, em liberdade.

Agora, o ministro desagradou a praticamente toda a categoria de magistrados, em todos os níveis, ao defender a redução do período de férias de 60 para 30 dias anuais.

Para a AJUFE (Associação dos Juizes Federais do Brasil), a questão "foi posta de uma maneira por demais simplista e destoante com o que pensa a ampla maioria dos juízes brasileiros." Nessa linha de defesa, a entidade avoca particularidades exclusivas no ofício dos juízes, alegando que os mesmos trabalham além dos expedientes convencionais.

Na realidade, trata-se de um privilégio exclusivo dos magristrados, inaceitável para a atualidade. Todos os profissionais sérios e competentes vão além do expediente formal, quando existe a necessidade para tal.

Com uma diferença fundamental. Os magistrados ganham os maiores salários do funcionalismo público federal. Chega a ser referência de teto salarial, por exemplo, os vencimentos dos ministros do Supremo Tribunal Federal, o maior salário pago em relação aos demais funcionários públicos.

No primeiro caso, o da proposta da reforma do judiciário, o assunto não merece a menor atenção por parte do Congresso Nacional, uma vez que os congressistas seriam fortemente atingidos pelas alterações, que levaria muitos do que estão em pleno mandato, para a cadeia. Logo, o assunto praticamente já morreu.

No segundo, o ministro já enfrenta a reprovação direta de seus colegas magistrados, sendo muito pouco provável que a proposta avance sequer para um debate mais amplo.

Daí a afirmação de que o ministro Cézar Peluso é mais do que possuidor de elevado saber juríco. É também um visionário.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

RN Político: Ney Lopes, uma exceção



Ex-deputado federal e ex-vice-prefeito de Natal, Ney Lopes

Os políticos no Brasil amargam uma das piores imagens e um baixíssimo nível de credibilidade. Alguém pode alegar que toda generalização é injusta uma vez que toda regra há exceção. Embora pertinente a colocação, as excessões são cada vez mais raras. Mas convenhamos, mas elas existem.

No cenário político estadual, parece justo afirmar que a exceção chama-se Ney Lopes. Ex-deputado federal por seis mandatos e ex-prefeito de Natal, atualmente sem mandato, ouví-lo é sempre um grande aprendizado tamanha é sua capacidade de debater com clareza cristalina sobre quaisquer assuntos, sejam eles políticos, econômicos ou jurídicos.

Na entrevista de hoje na 94 FM, ao jornalista Jurandir Nóbrega, Ney Lopes foi preciso e bastante esclarecedor, além de corajoso, nas afirmativas sobre o quadro eleitoral e econômico do estado. Sem as amarras partidárias, o ex-deputado foi contundente na crítica política ao afirmar, com a propriedade de quem esteve no meio político por aproximadamente 30 anos, que não acredita em nenhuma reforma política séria, assim como não acredita na viabilização dos projetos do Aeroporto de São Gonçalo e até da Copa de 2014.

Ao senso comum, Ney Lopes foi convincente e interpretou o sentimento geral dos que, de forma isenta mas positiva, acompanham os fatos políticos e econômicos da província potiguar.

Uma pena que políticos da estirpe de Ney Lopes, estão sem mandatos. Em seu lugar, estão os Tiriricas da vidaa, Popós e Romários da vida. Preconceito, não. A convicção de que a política deveria ser coisa séria. No Brasil, não é.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Brasil: Tem jeito?



Maluf rindo à toa.

Um registro: o brasileiro comum, simples mortal, depois de passar em um concurso público para um cargo em qualquer dos setores seja federal, estadual ou municipal, ao assumir o cargo, é obrigado a assinar um documento, por força de lei, que o proíbe de exercer qualquer outra atividade remunerada, assim como firmar contratos de qualquer outra natureza com o poder público.

A lei não isenta ninguém, até pelo seu caráter constitucional da isonomia. A conhecida afirmação de que a lei é para todos. Sabe-se que na prática não é. E quem afirma não é apenas este simples blogueiro. O ministro César Peluso, presidente do Supremo Tribunal Federal fez a afirmativa em entrevista à Veja.

A imprensa, sempre ela prestando relevantes serviços aos brasileiros - os órgãos de segurança não dão conta - , descobriu que o deputado federal Paulo Maluf, que se diz ser a ficha mais limpa do país, tem negócios formais com o governo federal, por meio de aluguel de prédios para funcionamento da Procuradoria da Fazenda Nacional, em São Paulo.

Mas pode? Não. Isto é, para eles, políticos, pode tudo. Pelo menos tem sido assim.

Até a próxima eleição.

domingo, 24 de julho de 2011

Leitura Dinâmica: "Exame de Ordem!"




Alegando, desde já, não ter a formação jurídica, este blogueiro pede a máxima vênia para comentar o importante e sério artigo abaixo, do advogado Carlos Dirnei Fogaça Maidana, sobre o tal Exame de Ordem.

A mídia divulga regularmente com grande destaque o baixíssimo índice de Bacharéis em Direito aprovados no Exame de Ordem realizado anualmente pela Ordem dos Advogados do Brasil, em todo o país.

Em tese, o Exame de Ordem seria um instrumento da OAB para avaliar a capacidade efetiva dos futuros advogados exercerem bem o ofício de advogar, representando seus constituíntes. Pode-se reconhecer que há mérito na tese. Mas como bem defende o jurista Maidana, autor do artigo abaixo, por que a OAB não atua na causa, ou seja, fiscalizando o ensino nas próprias faculdades.

E, para concluir, uma pergunda que me parece fundamental: por que Exame de Ordem apenas para os advogados, cujos eventuais e possíveis erros poderão ser corrigidos pelos juízes e tribunais das instâncias superiores?

Por que não Exame de Ordem para Médicos e Engenheiros, cujos eventuais erros tem consequências muito mais graves e com vítimas humanas?

Como existe atualmente, o Exame de Ordem parece mais uma prerrogativa "inconstitucional" de uma entidade de classe, a OAB.

Aos interessados, vale a pena ler com atenção, a visão do jurista abaixo:


“O critério adotado pela OAB é o mais cômodo e covarde, atua sobre os mais fracos: os recém formados".


O subprocurador-geral da República Rodrigo Janot acaba de proferir parecer dizendo que o Exame de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) viola o princípio constitucional do direito ao trabalho e à liberdade de exercer uma profissão. A prova aplicada pela entidade é condição para que o bacharel em direito se torne advogado e atue na profissão. Tenho que o curso de direito deveria receber o mesmo tratamento dado aos demais cursos superiores, regidos pela Lei n. 9.394/1966 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) que diz no seu “Art. 43. A educação superiortem por finalidade: II – formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua;” e continua: “Art. 48. Os diplomas de c ursos superiores reconhecidos, quando registrados terão validade nacional como prova de formação recebida por seu titular”.

No entanto, a Lei n. 8.906, art. 8. Parágrafo 1, que criou o Exame de Ordem, remete ao Conselho Federal da OAB para que através de um provimento, regulamente o e xame usurpando a competência do Poder Executivo (CF, art. 84, IV), limitando de maneira indevida o exercício profissional do advogado (CF, art. 5, XIII) e, por isso, é que entendo que o Exame de Ordem é inconstitucional, injusto e arbitrário.

No que se refere à liberdade profissional Ruy Barbosa já disse: “demonstrada à aptidão profissional, mediante a expedição do título, que, segundo a lei, cientifica a existência dessa aptidão, começa constitucionalmente o domínio da liberdade profissional”.

O tema é amplo, mas algumas questões precisam ser respondidas como, por exemplo: o Exame de Ordem mede a qualidade do ensino jurídico e a capacidade profissional do advogado? A quem interessa o Exame de Ordem? E para quê?

É possível afirmar que o Exame de Ordem é o mais genuíno instrumento de controle externo dos cursos de direito do País, exercido por uma Instituição corporativa, sem formação e sem predestinação para a Pedagogia, sem técnica de ensino e sem vocação para executar o processo ensino-aprendizagem.

É estranho que as Instituições de Ensino Superior submetam a avaliação de seus cursos de direito a uma associação de profissionais que determinavamente, está, ou não, que o seu formado possa exercer sua profissão.

Se a OAB, efetivamente, está preocupada com a formação dos advogados, que dirija sua capacidade fiscalizadora à causa e não ao efeito, isto é, fiscalize os cursos, nas faculdades de direito exigindo qualificação dos professores e adequações dos currículos e não sobre os formandos que acabam por serem vítimas de uma ilegalidade. O critério adotado pela OAB é o mais cômodo e covarde, atua sobre os mais fracos: os recém formados."

sábado, 23 de julho de 2011

Rigor da Lei: "Executivo condenado à morte, por corrupção". Na China.



Executivo Zhang Chunjiang condenado à morte, por corrupção.

A corrupção, um dos maiores males da administração pública está em todo o Mundo. A diferença está na aplicação da lei. Na China, o diretor de uma empresa estatal China Mobile,Zhang Chunjiang foi condenado à pena de morte, acusado de corrupção. A pena pode ser transformada em prisão perpétua, se o condenado comprovar bom comportamento por dois anos enquanto estiver preso.

No Brasil, não existe a pena de morte, assunto bastante controverso, sendo que significativa parcela da população já se manifestou ser favorável em caso de crimes hediondos.

Com um Codigo Penal de 1940, portanto, desatualizado para a realidade criminal do país, os crimes de corrupção, que são cometidos em proporções absurdas no serviço público, praticamente não são punidos e os alvos valores nunca são ressarcidos ao poder público.

A impunidade no país, chega a ser estimulantes para os que se dedicam à prática de crimes de corrupção, certos de que a lei do país, exageradamente branda, nunca os atingem.

Reforma do Código Penal? Os políticos brasileiros não tem nenhum interesse em realizá-la. Fatalmente seriam atingidos por ela.

Charge: "Destrancamento"


Charge de Ivan Cabral (cedida).

Não há como negar o verdadeiro trancamento na gestão da prefeita Micarla, em Natal. Apesar de todo seu esforço midiático, suas falas não convencem e carregam ainda alta dose de arrogância e individualismo com os verbos conjugados todos na primeira pessoa: "eu fiz, eu determinei, eu autorizei, eu paguei, eu inaugurei, eu implantei" e por aí afora. Sobra autoritarismo e a autoridade insistentemente repetida, soa vazio e desagradável para o ouvinte e até para os eleitores.

A realidade, no entanto, não comprova tantas realizações e a Natal real é bem diferente da Natal virtual.

O destrancamento fará muito bem a todos. Que venha

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fim de Noite: Mar de Rosas / Vem me Ajudar




Por que hoje é sexta, o Fim de Noite continua em um mergulho aos anos 60 e traz dois grandes sucessos da época com novos arranjos mas com o veterano cantor Almir, dos Fevers, aqui no "The Originals", reunião dos melhores músicos das bandas Incríveis, Renato e Seus Blue Caps e The Fevers. Vale a pena sim ouvir de novo.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Farra no Governo do RJ: Logan de 36 comprado por 154 mil



Modelo Logan, da Renalt

Está no site de Claudio Humberto:

" Rio paga cinco vezes mais por viatura

O governo do Rio pagará R$ 154.476 por viatura nova da Polícia Militar, ou o quíntuplo do valor do modelo Logan, da Renault, o carro escolhido em pregão. No mercado, o completo custa R$ 36 mil. O estado vai receber 1.508 carros, e alega “adaptações” que encarecem a patrulha. Mas o Logan saiu mais caro que a Toyota Hilux, picape de luxo comprada pelo governo do Ceará, a R$ 150 mil cada, para sua polícia. "

Comentário do Blog:

A se confirmar a notícia acima, configura-se a verdadeira diferença entre o público e o privado. O escárnio maior vem com a tentativa de justificar a diferenç de preço como sendo por causa de adaptações. Absurdo. Que adaptação em um carro custaria quatro vezes o próprio valor do mesmo?

Outra curiosidade: se a compra se deu por pregão (modalidade de licitação), o normal seria o preço ser até menor que o do mercado, tendo em vista a quantidade de 1.508 carros.

Por essa e outras, é que o dinheiro do contribuinte brasileiro normalmente desaparece pelos ralos generalizados da corrupção na máquina pública do todo o Brasil.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Fim de Noite: "A Lenda do Beijo"




The Pops fazia a festa, literalmente, nos anos sessenta. Com músicas apenas tocadas e portanto, sem a letra, era sucesso nas noites da década de 60. Época ainda dos discos em vinil, os bolachões como eram conhecidos. Junto com The Fevers, Renato e seus Blue Caps e Pholhas, o grupo The Pops era um dos mais tocados nos embalos de fins de semana nos clubes e residências do interior e da capital do RN. A época não era de drogas nem bebidas alcoólicas mas de muito rock'n roll. E éramos felizes. Confiram "Lenda do Beijo". Aumente o som.

Natal na Copa 2014: mais um atraso no Arena das Dunas




















Eng. Demétrio Torres e a demolição (fictícia) do Estádio João Machado - o Machadão

As obras do futuro Estádio Arena das Dunas tem sofrido uma sequência preocupante de atrasos em seu cronograma físico, desde a oficialização da obra.

Agora, mais um adiamento da demolição que previsto para 15 de agosto deverá ocorrer somente em 30 de setembro.

O secretário especial da Copa 2014, engenheiro Demétrio Torres é um esforço só para convencer a todos que as obras estão no prazo. “Embora estejamos atrasados em relação aos outros estados, estamos dentro do cronograma acordado com a FIFA”, disse o esforçado secretário tentando tranquilizar aos que não acreditam na conclusão no tempo de Natal receber os jogos da Copa.

O engenheiro Moacir Gomes, projetista do Machadão deve estar acompanhando os fatos relacionados ao Arena das Dunas, não desejando que se confirme suas previsões, ou seja:
a destruição do patrimônio público (derrubada do Machadão e Ginásio de Esportes, uma obra inacabada (Arena das Dunas não ficar pronto) e um enorme prejuízo para o contribuinte norte-riograndense pagar.

Pela sucessão de entraves e adiamentos no cronograma, a tese do experiente engenheiro aumenta cada vez mais o risco de se transformar em realidade. Infelizmente.

Ossos do ofício: governadora sanciona Lei criando o dia do blogueiro















Governadora Rosalba Ciarlini e o deputado blogueiro Fábio Dantas, que legislou em causa própria

O ofício de governar um estado implica em situações que confronta o gestor com futilidades como no caso do Rio Grande do Norte, a sanção hoje pela governadora Rosalba Ciarlini, da lei estadual número 9.507/2011, que criou o "Dia do Blogueiro", de autoria do deputado estadual Fábio Dantas.

Em meio a problemas generalizados no governo do estado com greves em setores importantes como a Saúde, Educação e Segurança Pública, o desafio de viabilizar as obras da Copa além de outros desafios, a Assembléia Legislativa consegue tempo para votar um projeto de tamanha futilidade.

Não é para isso que são eleitos os legisladores estaduais, a um custo financeiro absurdo para os cofres estaduais, dinheiro cuja origem é o bolso do contribuinte norte-riograndense.

Nada contra os caríssimos blogueiros, importantes multiplicadores da informação, eu próprio um deles.

Mas, convenhamos, há outros importantes e urgentes temas engavetados para serem debatidos no estado do RN, dos quais deverão cuidar suas excelências deputados estaduais.

Para concluir, o nível dos debates nas casas legislativas em Natal está deplorável, com raríssimas exceções.

No caso, cabe um "mea culpa" dos nossos caros eleitores que continuamos elegendo mal, muito mal, nossos representantes.

Com isso, damos razão e até reforçamos a tese de que temos os governantes que merecemos. É uma constatação.

Sarney: o matusalém da política




O senador José Ribamar Sarney de Araújo Costa, ou simplesmente Sarney anunciou que deixará a política. Mas só em 2014, quando termina o seu mandado de 8 anos de senador.
Qual o sentido do anúncio agora? Só Deus sabe.

Sobre o senador do Maranhão, aliás do Amapá, sobressai-se algumas particularidades, dignas de registro:

1 - O senador é notoriamente o homem público mais expressivo e conhecido do estado do Maranhão, cuja filha Roseana, é a atual governadora. Mas, como justificar o fato do senador ser senador pela segunda vez, pelo estado do Amapá? Não há explicação que justifique o fato. Para ser candidato por um município, por exemplo é indispensável ter domicílio eleitoral naquele município, prevê a legislação eleitoral. Mas como, se Sarney reside em São Luís, no Maranhão? Pergunta difícil esta de responder.

2 - O fato configura-se no mais emblemático crime eleitoral do país, reincidente, placidamente ignorado pelos tribunais eleitorais do país e por seus respectivos magistrados.

3 - Sarney foi levado pelas circunstâncias políticas da época, 1985, a assumir a presidência da República, com a inesperada morte do mineiro Tancredo Neves, falecido em 21 de abril de 1985, antes de assumir o cargo presidencial. Sem querer, Sarney herdou sem grande esforço, o mais elevado cargo da República do Brasil.

4 - Durante seu governo, o Brasil experimentou a mais alta taxa de inflação, que ultrapassou os 80% e consumia diariamente o salário dos brasileiros.

5 - Após sair da presidência da República, elegeu-se senador pelo Amapá - e não pelo Maranhão, como esperava-se. Intelectual e escritor, o senador tem uma característica exageradamente conciliadora na base do estilo: está tudo muito bem, tudo muito bom, por maior e mais grave que seja o fato considerado, mesmo os que lhe dizem respeito como os inúmeros e sérios escândalos nos quais esteve envolvido como presidente do Senado.

Está na hora de abrir espaço político para outras lideranças. Mas ele não deixará o "céu", no modo de dizer do ex-senador potiguar Agenor Maria (falecido), antes de 2014. A não ser que até lá ele mude de idéia, o que não é nada estranho para os políticos. Vamos ver.

domingo, 17 de julho de 2011

Fim de Noite: Atrás da Porta




Uma das características marcantes do compositor e cantor Chico Buarque é compor letras femininas, como Mulheres de Atenas e outras, como "Atrás da Porta", do vídeo, uma obra prima de composição, aqui na voz de Elis Regina que proporcionou um dos momentos especialíssimos da televisão brasileira, tendo como acompanhante no piano, o ex-marido, o maestro César Camargo Mariano, o que naturalmente acrescentou uma carga emocional muito grande. Ouçam e boa noite.

sábado, 16 de julho de 2011

Leitura Dinâmica: "Por que o brasileiro não se indigna e não vai à praça protestar contra a corrupção?"




Transcrito de Veja, o texto do articulista político Reinaldo Azevedo sobre a Corrupção no Brasil reforça a idéia de que o tema não pode ser adiado pela população brasileira, tal o gigantismo do estrago que ela causa aos cofres públicos e por extensão, aos brasileiros em geral que pagam extorsivos impostos e ainda são obrigados a assistir,impotentes, à generalização dos escândalos envolvendo políticos e gestores públicos.

Inadiável, portanto, que por mais desagradável que o assunto seja debatido democraticamente pelos diversos segmentos da sociedade, uma vez que as possíveis transformações sociais passam necessariamente pela participação efetiva do povo nas decisões políticas do país.

Reinaldo Azevedo põe o dedo na ferida com pertinência e conhecimento dos bastidores do poder. Leia o artigo, na íntegra:

"Juan Arias, correspondente do jornal espanhol El País no Brasil, escreveu no dia 7 um artigo indagando onde estão os indignados do Brasil. Por que não ocupam as praças para protestar contra a corrupção e os desmandos? Não saberiam os brasileiros reagir à hipocrisia e à falta de ética dos políticos? Será mesmo este um país cujo povo tem uma índole de tal sorte pacífica que se contentaria com tão pouco? Publiquei, posts abaixo, a íntegra de seu texto. Afirmei que ensaiaria uma resposta, até porque a indagação de Arias, um excelente jornalista, é procedente e toca, entendo, numa questão essencial dos dias que correm. A resposta não é simples nem linear. Há vários fatores distintos que se conjugam. Vamos lá.

Povo privatizado
O “povo” não está nas ruas, meu caro Juan, porque foi privatizado pelo PT. Note que recorro àquele expediente detestável de pôr aspas na palavra “povo” para indicar que o sentido não é bem o usual, o corriqueiro, aquele de dicionário. Até porque este escriba não acredita no “povo” como ente de valor abstrato, que se materializa na massa na rua. Eu acredito em “povos” dentro de um povo, em correntes de opinião, em militância, em grupos organizados — e pouco importa se o que os mobiliza é o Facebook, o Twitter, o megafone ou o sino de uma igreja. Não existe movimento popular espontâneo. Essa é uma das tolices da esquerda de matriz anarquista, que o bolchevismo e o fascismo se encarregaram de desmoralizar a seu tempo. O “povo na rua” será sempre o “povo na rua mobilizado por alguém”. Numa anotação à margem: é isso o que me faz ver com reserva crítica — o que não quer dizer necessariamente “desagrado” — a dita “Primavera Árabe”. Alguém convoca os “povos”.

No Brasil, as esquerdas, os petistas em particular, desde a redemocratização, têm uma espécie de monopólio da praça. Disse Castro Alves: “A praça é do povo como o céu é do condor”. Disse Caetano Veloso: “A praça é do povo como o céu é do avião” (era um otimista; acreditava na modernização do Bananão). Disse Lula: “A praça é do povo como o povo é do PT”. Sim, responderei ao longo do texto por que os não-petistas não vão às ruas quase nunca. Um minutinho. Seguindo.

O “povo” não está nas ruas, meu caro Juan Arias, porque o PT compra, por exemplo, o MST com o dinheiro que repassa a suas entidades não exatamente para fazer reforma agrária, mas para manter ativo o próprio aparelho político — às vezes crítico ao governo, mas sempre unido numa disputa eleitoral. Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Haddad, ministro da Educação e candidato in pectore do Apedeuta à Prefeitura de São Paulo, estarão neste 13 de julho no 52º Congresso da UNE. Os míticos estudantes não estão nas ruas porque empenhados em seus protestos a favor. Você tem ciência, meu caro Juan, de algum outro país do mundo em que se fazem protestos a favor do governo? Talvez na Espanha fascista que seus pais conheceram, felizmente vencida pela democracia. Certamente na Cuba comuno-fascistóide dos irmãos Castro e na tirania síria. E no Brasil. Por quê?

Porque a UNE é hoje uma repartição pública alimentada com milhões de reais pelo lulo-petismo. Foi comprada pelo governo por quase R$ 50 milhões. Nesse período, esses patriotas, meu caro Juan, se mobilizaram, por exemplo, contra o “Provão”, depois chamado de Enade, o exame que avalia a qualidade das universidades, mas não moveram um palha contra o esbulho que significa, NA FORMA COMO EXISTE, o ProUni, um programa que já transferiu bilhões às mantenedoras privadas de ensino, sem que exista a exigência da qualidade. Não se esqueça de que a UNE, durante o mensalão, foi uma das entidades que protestaram contra o que a canalha chamou “golpe da mídia”. Vale dizer: a entidade saiu em defesa de Delúbio Soares, de José Dirceu, de Marcos Valério e companhia. Um de seus ex-presidentes e então um dos líderes das manifestações que resultaram na queda de Fernando Collor é hoje senador pelo PT do Rio e defensor estridente dos malfeitos do PT. Apontá-los, segundo o agora conservador Lindbergh Farias, é coisa de conspiração da “elites”. Os antigos caras-pintadas têm hoje é a cara suja; os antigos caras-pintadas se converteram em verdadeiros caras-de-pau.

Centrais sindicais
O que alguns chamam “povo”, Juan, chegaram, sim, a protestar em passado nem tão distante, no governo FHC. Lá estava, por exemplo, a sempre vigilante CUT. Foi à rua contra o Plano Real. E o Plano Real era uma coisa boa. Foi à rua contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E a Lei de Responsabilidade Fiscal era uma coisa boa. Foi à rua contra as privatizações. E as privatizações eram uma coisa boa. Saiba, Juan, que o PT votou contra até o Fundef, que era um fundo que destinava mais recursos ao ensino fundamental. E onde estão hoje a CUT e as demais centrais sindicais?

Penduradas no poder. Boa parte dos quadros dos governos Lula e Dilma vem do sindicalismo — inclusive o ministro que é âncora dupla da atual gestão: Paulo Bernardo (Comunicações), casado com Gleisi Hoffmann (Casa Civil). O indecoroso Imposto Sindical, cobrado compulsoriamente dos trabalhadores, sejam sindicalizados ou não, alimenta as entidades sindicais e as centrais, que não são obrigadas a prestar contas dos milhões que recebem por ano. Lula vetou o expediente legal que as obrigava a submeter esses gastos ao Tribunal de Contas da União. Os valentes afirmaram, e o Apedeuta concordou, que isso feria a autonomia das entidades, que não se lembraram, no entanto, de serem autônomas na hora de receber dinheiro de um imposto.

Há um pouco mais, Juan. Nas centrais, especialmente na CUT, os sindicatos dos empregados das estatais têm um peso fundamental, e eles são hoje os donos e gestores dos bilionários fundos de pensão manipulados pelo governo para encabrestar o capital privado ou se associar a ele — sempre depende do grau de rebeldia ou de “bonomia”do empresariado.

O MST, A UNE E OS SINDICATOS NÃO ESTÃO NAS RUAS CONTRA A CORRUPÇÃO, MEU CARO JUAN, PORQUE SÃO SÓCIOS MUITO BEM-REMUNERADOS DESSA CORRUPÇÃO. E fornecem, se necessário, a mão-de-obra para o serviço sujo em favor do governo e do PT. NÃO SE ESQUEÇA DE QUE A CÚPULA DOS ALOPRADOS PERTENCIA TODA ELA À CUT. Não se esqueça de que Delúbio Soares, o próprio, veio da… CUT!

Isso explica tudo? Ou: “Os Valores”
Ainda não!

Ao longo dos quase nove anos de poder petista, Juan, a sociedade brasileira ficou mais fraca, e o estado ficou mais forte; não foi ela que o tornou mais transparente; foi ele que a tornou mais opaca. Em vez de se aperfeiçoarem os mecanismos de controle desse estado, foi esse estado que encabrestou entidades da sociedade civil, engajando-as em sua pauta. Até a antes sempre vigilante Ordem dos Advogados do Brasil flerta freqüentemente com o mau direito — e o STF não menos — em nome do “progresso”. O petismo fez das agências reguladoras meras repartições partidárias, destruindo-lhes o caráter.

Enfraqueceram-se enormemente os fundamentos de uma sociedade aberta, democrática, plural. Em nome da diversidade, da igualdade e do pluralismo, busca-se liquidar o debate. A Marcha para Jesus, citada por você, à diferença do que querem muitos, é uma das poucas expressões do país plural que existe de fato, mas que parece não existir, por exemplo, na imprensa. À diferença do que pretendem muitos, os evangélicos são um fator de progresso do Brasil — se aceitarmos, então, que a diversidade é um valor a ser preservado.

Por que digo isso? Olhe para a sua Espanha, Juan, tão saudavelmente dividida, vá lá, entre “progressistas” e “conservadores” — para usar duas palavras bastante genéricas —, entre aqueles mais à esquerda e aqueles mais à direita, entre os que falam em nome de uma herança socialista e mais intervencionista, e os que se pronunciam em favor do liberalismo e do individualismo. Assim é, você há de convir, em todo o mundo democrático.

Veja que coisa, meu caro: você conhece alguma grande democracia do mundo que, à moda brasileira, só congregue partidos que falam uma linguagem de esquerda? Pouco importa, Juan, se sabem direito o que dizem e são ou não sinceros em sua convicção. O que é relevante é o fato de que, no fim das contas, todos convergem com uma mesma escolha: mais estado e menos indivíduo; mais controle e menos liberdade individual. Como pode, meu caro Juan, o principal partido de oposição no Brasil pensar, no fim das contas, que o problema do PT é de gestão, não de valores? Você consegue se lembrar, insisto, de alguma grande democracia do mundo em que a palavra “direita” virou sinônimo de palavrão? Nem na Espanha que superou décadas de franquismo.

Imprensa
Se você não conhece democracia como a nossa, Juan, sabe que, com as exceções que confirmam a regra, também não há imprensa como a nossa no mundo democrático no que concerne aos valores ideológicos. Vivemos sob uma quase ditadura de opinião. Não que ela deixe de noticiar os desmandos — dois ministros do governo Dilma caíram, é bom deixar claro, porque o jornalismo fez o seu trabalho. Mas lembre-se: nesta parte do texto, trato de valores.

Tome como exemplo o Código Florestal. Um dia você conte em seu jornal que o Brasil tem 851 milhões de hectares. Apenas 27% são ocupados pela agricultura e pela pecuária; 0,2% estão com as cidades e com as obras de infra-estrutura. A agricultura ocupa 59,8 milhões (7% do total); as terras indígenas, 107,6 milhões (12,6%). Que país construiu a agropecuária mais competitiva do mundo e abrigou 200 milhões de pessoas em apenas 27,2% de seu território, incluindo aí todas as obras de infra-estrutura? Tais números, no entanto — do IBGE, do Ibama, do Incra e da Funai — são omitidos dos leitores (e do mundo) em nome da causa!

A crítica na imprensa foi esmagada pelo engajamento; não se formam nem se alimentam valores de contestação ao statu quo — que hoje, ora veja!, é petista. Por quê? Porque a imprensa de viés realmente liberal é minoritária no Brasil. Dá-se enorme visibilidade aos movimentos de esquerdistas, mas se ignoram as manifestações em favor do estado de direito e da legalidade. Curiosamente, somos, sim, um dos países mais desiguais do mundo, que está se tornando especialista em formar líderes que lutam… contra a desigualdade. Entendeu a ironia?

Quem vai à rua?
Ora, Juan, quem vai, então, à rua? Os esquerdistas estão se fartando na lambança do governismo, e aqueles que não comungam de suas idéias e que lastimam a corrupção e os desmandos praticamente inexistem para a opinião pública. Quando se manifestam, são tratados como párias. Ou não é verdade que a imprensa trata com entusiasmo os milhões da parada gay, mas com evidente descaso a marcha dos evangélicos? A simples movimentação de algumas lideranças de um bairro de classe média para discutir a localização de uma estação de metro é tratada por boa parte da imprensa como um movimento contra o… “povo”.

As esquerdas dos chamados movimentos sociais estão, sim, engajadas, mas em defender o governo e seus malfeitos. Afirmam abertamente que tudo não passa de uma conspiração contra os movimentos populares. As esquerdas infiltradas na imprensa demonizam toda e qualquer reação de caráter legalista — ou que não comungue de seus valores ditos “progressistas” — como expressão não de um pensamento diferente, divergente, mas como manifestação de atraso.

Descrevi, meu caro Juan, o que vejo. Isso tem de ser necessariamente assim? Acho que não! A quem cabe, então, organizar a reação contra a passividade e a naturalização do escândalo, na qual se empenha hoje o PT? Essa indagação merecerá resposta num outro texto, que este já vai longe. Fica para depois do meu descanso.

Do seu colega brasileiro Reinaldo Azevedo.
Por Reinaldo Azevedo "

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fim de Noite: Chuvas de Verão




"... coisas do amor, nunca mais... "O Fim de Noite desta sexta-feira de chuva vem com o romantismo da letra de Caetano Veloso interpretada pela saudosa cantora Maysa Monjardim. A música? Chuvas de Verão. Boa noite.

Lula II: o mais novo blogueiro e as coisas que serão ditas




Segundo o Dicionário Aulete Digital, coisa é " tudo o que existe ou pode existir; ente, objeto". Mais generica e indefinida, impossível. Pois é esta coisa a palavra que Lula abusou de seu uso em todas as suas falas quando presidente da República e agora, ex.

Para se ter uma idéia nestes exatos 3 minutos e 56 segundos do vídeo acima, ele falou a palavra coisa 8 vezes. Parece pouco mas não é. O aspecto genérico e indefinido revela a pobreza do vocabulário do ex-metalúrgico e expresidente da República. Em suas colocações - ele confessa que fala muito - haveria muitos sinônimos que ele poderia usar e tornar a fala mais consistente, esclarecedora e principalmente dar mais clareza ao que ele pretendia dizer.

Agora como o mais novo blogueiro, ele admite que não sabe o que vai dar, mas certamente falará muitas coisas.

Preparemos todos então para ler e ouvir muitas coisas do ex-presidente.

Lula: atacando agora de beijoqueiro, ele continua impossível



Lula beijando uma militante petista, em São Paulo

Em campanha ele sempre esteve e sempre estará. Agora, dizendo-se lobista de causas sociais. Como se costuma dizer, Lula deixou a presidência mas a presidência continua nele.

Hoje, na saída do congresso da União Geral dos Trabalhadores (UGT), no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, ele atacou de beijoqueiro ao inverso. Na versão original, o beijoqueiro anônimo éra quem beijava o famoso. Lula inverteu e tascou um beijo na militante petista.

Entre uma interferência e outra nas decisões presidenciais, continua com suas construções gramaticais esquisitas como esta, por exemplo: “Se a pessoa for inocente, terão de publicar que ela é inocente. Se forem culpadas, pagarão por isso”.
Ela referia-se aos escândalos no DNIT. Mas a frase é desconexa e apenas confirma a sua mania de inocentar culpados do seu governo e do atual.

É o jeito Lula de ser.

Charge: "Super inveja"



Charge de Ivan Cabral (cedida)

A inveja da governadora Rosalva Ciarlini com a lista dos super salários pagos pelo estado do Rio Grande do Norte a uma camada privilegiada de servidores estaduais, tem sentido.

Existem tetos salariais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, previstos em legislaçoes como a Constituição Federal e leis específicas.

Na prática, o que há de fato é uma total e generalizada inversão de valores. Determinados funcionários públicos nas três esferas acumulam gratificações e vantagens discutíveis elevando seus salários acima dos tetos constitucionais.

No Rio grande do Norte, por exemplo, foi divulgado que um Auditor Fiscal do estado, aposentado, ganha algo em torno de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais).

Enquanto isso, o salário da governadora Rosalba Ciarlini não passa dos vinte mil reais.

Os famosos direitos adquiridos fazem a festa dos espertos auditores fiscais estaduais.

Na Câmara Municipal de Natal, outra inversão: procuradores de Justiça da Câmara ganham mais do que a prefeita Micarla de Souza.

É festa. Com o dinheiro público.

Ivan Cabral acerta mais uma com sua criativa charge.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Fim de Noite: "I Dreamed a Dream"




O Fim de Noite de hoje traz o talento de Paula Eduarda, de 11 anos, a nossa Susan Boyle brasileira. A música, "I Dreamed a Dream", a mesma que revelou a cantora escocesa que virou celebridade internacional após participar do programa "Britain's Got Talent" da TV britânica. Paula Eduarda tem talento para uma vitoriosa carreira musical. Confiram e boa noite.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brasil: a via da Corrupção




O jornalista Jânio de Freitas, da Folha de São Paulo é uma das principais referências do jornalismo sério e investigativo que ainda sobrevive numa Democracia capenga - a brasileira -, que apesar dos pesares permite a liberdade de expressão, algumas vezes distorcidas. O artigo abaixo vem em boa hora, quando o governo insiste na contra mão e alheio aos escândalos generalizados nas obras públicas, surge com uma verdadeira excrescência jurídica que é estimular a falta de transparência nas obras públicas, instituindo sigilos nas contratações. A quem interessa esconder detalhes de uma contratação feita com o dinheiro público?

Transcrito do blog do Noblat:

"A via da corrupção

A imoralidade no setor de transportes nada tem a ver com a degradação dos costumes políticos

Janio de Freitas, Folha de S. Paulo

O problema da moralidade administrativa, mais uma vez escancarado pelo Ministério dos Transportes, é bastante simples: os presidentes vão continuar substituindo ministros e altas figuras até que haja processo e punição para corruptor graúdo. Ao menos como prenúncio.

A imoralidade administrativa não é a mais importante; é apenas subproduto de outra. A maior e decisiva imoralidade é a inexistência de aplicação dos processos e leis penais aos que alimentam e fazem fortuna e poder criando corrupção, uma forma de furtar dinheiro público.

Esses protegidos pelo sistema brasileiro gozam de uma espécie de salvo-conduto, pelo fato só de fazerem da corrupção o seu negócio: são o braço que penetra nos cofres públicos para furtar o dinheiro, do qual o corrompido levará a parte de compensação.

Os participantes dos maiores escândalos de corrupção, por exemplo, em licitações e obras públicas no setor de transportes, sempre puderam participar das transações subsequentes para outras obras, quando não das mesmas, como se portadores de credenciais ilibadas. E com frequência ficaram com as obras, nas quais os aumentos por motivos forjados são da regra geral.

A cada um desses casos de corrupção mal velada segue-se um inquérito administrativo, às vezes um inquérito policial e, aí de raro em raro, um processo judicial. O primeiro faz uns deslocamentos ou demissões no serviço governamental. O segundo e o terceiro igualam-se: deles provêm a integridade do sistema e a tranquilidade dos nele beneficiados.

Nesses casos, o Ministério Público dá um dedinho ali ou no melhor sentido, que é o incapaz de consequência. O resultado final é conhecido.

A imoralidade administrativa no setor governamental de transporte nada tem a ver com a degradação dos costumes políticos e governamentais. Já no seu tempo de Império, então sob o nome de Departamento e depois de Ministério da Viação, este canal entre os cofres públicos e os controladores das obras foi fonte de sussuros na corte. Sem as consequências que alguns considerariam devidas. Assim entrou pelo século passado.

Ao se tornar dos Transportes, com isso o ministério deu sua colaboração para o biombo chamado de modernização administrativa do país, entre uma continência e uma marcha unida, mas ninguém ousaria mudar-lhe a natureza. Nem, portanto, o seu papel histórico de elo entre o Tesouro e a corrupção.

O que não acontecia antes, acontece hoje. O que acontece, continuará a acontecer. Porque esse é o propósito dos diferentes modos e graus de poder, nas instituições e fora delas, que sustêm e operam a imoralidade maior, impeditiva da aplicação dos processos e leis penais aos que extraem da corrupção fortuna e poder. Da qual a corrupção administrativa é subproduto. Não o único. "

Toma-lá-dá-cá: lamentável prática governamental nada republicana




Longe de ser uma prática republicana, o toma-lá-da-cá sempre existiu e lamentavelmente continua existindo a pleno vapor.Tornou-se uma forma institucional de obter o apoio de políticos aos interesses do governo. O flagrante é claro na cooptação de políticos para partidos da base do governo. No vídeo, o ministro demitido dos Transportes Alfredo Nascimento, em "off" o ex-deputado Waldemar Costa Neto "dando as ordens" e o político cooptado.

Se a situação da corrupção ainda é crítica no Brasil, imaginemos como seria não fosse a parcela da imprensa livre e investifativa. Esta, livre de amarras e interesses inconfessáveis tem prestado sim relevantes serviços ao país.

Ainda bem que ela existe.

Governo Dilma: coincidências incômodas





Incômodas coincidências. No mesmo dia em que o governo Dilma demite o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do PR, transformando-o em Alfreto Morto, o Senado Federal aprova o RDC - Regime Diferenciado de Contratação, um perigoso precedente para afrouxar ainda mais a legislação sobre a contratação de obras públicas.

A Medida Provisória 527 aprovada pelo Senado desmoraliza a Lei 8.666, que até então regulamentava as licitações públicas no país.

A demissão de Alfredo Nascimento ocorreu após a demissão dos principais executivos dos órgãos subordinados ao Ministério dos Transportes, tornando insustentável sua permanência na pasta ministerial.

Continua impressionante a capacidade de enriquecimento em pouquíssimo tempo de boa parte dos políticos no exercício mandatos e gestores públicos.

O empresário e filho de Alfredo Nascimento conseguiu o "milagre" da competência e aumentar o capial de sua empresa em 86.500%, elevando o capital social de sua empresa de R$ 60 mil par mais de R$ 50 milhões de reais.

Isso é o que se pode chamar de milagre econômico.

Pensando bem....








"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".

Clariced Lispector

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Contradição no Governo Dilma: Demissões no DNIT e RDC




Em pleno escândalo governamental, desta vez no DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, com graves denúncias de corrupção no órgão subordinado ao Ministério dos Transportes, o governo Dilma insiste em oficializar a falta de transparência em obras públicas, com foco na Copa do Mundo 2014, ao enviar a Medida Provisória que institui o RDC - Regime Diferenciado de Contratação.

Insustentáveis os argumentos de que o objetivo é garantir a agilidade das contratações. A Lei 8.666 é uma legislação adequada e eficaz na contratação de obras públicas, inclusive pelas garantias previstas tanto para o contratante quanto para o contratado.

Mas não serve, na visão dos cartolas com a aprovação de setores do governo.

domingo, 3 de julho de 2011

Fim de Noite: "Samba em prelúdio"




Fim de Noite deste Domingo chuvoso vem de "Samba em Prelúdio", do poeta Vinicius de Morais, nas vozes do seu parceiro Toquinho e de Maria Creuza. Poesia pura. Confiram e boa noite.

Charge: a caminho do Céu




A charge acima ilustra com humor a postura reconhecidamente ética e de probidade do senador e ex-presidente Itamar Franco. No caso, em um "pedágio" a caminho do céu. O DNIT, um dos maiores orçamentos do Governo, tem sido alvo de muitas denúncias como sendo um foco de intensa corrupção.

sábado, 2 de julho de 2011

Fim de Noite: Um Dia Frio




"... Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide ..."

Versos de Djavan, musicados pelo próprio, neste Sábado frio, com direito a uma chuva fina sobre a cidade. É o Fim de Noite de hoje. Boa noite!

Brasil: Morre o senador e ex-presidente Itamar Franco



Senador e ex-presidente da República Itamar Franco

Morreu hoje por volta das 11 horas o senador e ex-presidente da República, Itamar Franco, aos 81 anos. Ele encontrava-se internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. O presidente que lançou o real estava internado desde 21 de maio para tratar de uma leucemia. Mas sua situação se agravou nos últimos dias por causa de uma pneumonia.

Assume a vaga de senador José Perrella de Oliveira Costa, mais conhecido como Zezé Perrella (PDT-MG), atual presidente do Cruzeiro Esporte Clube. Foi deputado federal pelo PFL (1999-2003) e deputado Estadual pelo PDT (2006-2011). Com a morte do titular da vaga, chega pela primeira vez ao Senado brasileiro.

Natal: Marajás na Procuradoria da Câmara Municipal





Está na Tribuna do Norte:

"Procuradoria da Câmara tem reajuste de 1.000%.

Em menos de três anos, a remuneração desses procuradores aumentou de R$ 1.500 para R$ 18.765,00"

Com os índices aplicados, a partir de 2007, alguns procuradores estão recebendo mais do que a prefeita de Natal, que tem salário de R$ 14 mil.

O Ministério Público Estadual está pedindo o ressarcimento integral dos valores que os procuradores da Câmara receberam acima do salário da chefe do Executivo da capital potiguar".

Comentário do Blog:

Os poderes Legislativo e Judiciário, nas últimas três décadas tem conseguido elevar seus próprios salário e ape a níveis desproporcionais em relação ao Executivo e apenas mandam a conta para este pagar. Enquanto isso, os servidores do Poder Executivo só conseguem ter reajustes (e não aumento real), quando o Poder Legislativo autoriza. A falada isonomia entre os poderes é pura balela. Simplesmente não existe.
Os verdadeiros marajás do país estão ocupando cargos eletivos ou não nas instituições dos poderes Legislativo e Judiciário.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Oportunidade: Petrobrás abre concurso com 587 vagas





A Petróleo Brasileiro S/A - Petrobrás lança novo concurso para preenchimento de vagas em seu quadro funcional. Das 587 vagas, 439 são para cargos de nível médio e 148 para nível superior.

Uma excelente oportunidade para os profissionais que desejam ingressar na mais importante empresa brasileira.

É o sonho de muitos brasileiros fazer parte do quadro funcional da Petrobrás, sinal de segurança e estabilidade na carreira profissional.

As inscrições estarão abertas de 12 a 31 de julho, no site da Fundação Cesgranrio www.cesgranrio.org.br, e as provas objetivas serão realizadas no dia 28 de agosto de 2011. Para os cargos de nível médio, o valor da inscrição é R$30,00, enquanto para os cargos de nível superior é R$45,00.

Impunidade: Neudo Campos é o líder do ranking com 197 ações



Ex-governador de Roraima é recordista em quantidade de processos na Justiça

197 é o número de ações judiciais a que o ex-governador de Roraima, Neudo Ribeiro Campos responde na condição de réu.

É um ficha sujíssima, não há como negar. Das ações, 45 são no Tribunal Regional Federal, 52 no Tribunal Superior Eleitoral e 59 no Superior Tribunal de Justiça.

É o retrato sem retoques de uma Justiça que não consegue alcançar políticos nem gestores públicos, tantas são as filigranas jurídicas que resultam sim na mais pura impunidade.

Não é razoável que ele sejam inocente em todas as 197 ações que tramitam nos tribunais regionais e superiores.

No Supremo Tribunal Federal, a Corte Máxima Judicial do país, são 41 processos, sem conclusão que resultem em efetiva punição ou até em absolvição do indiciado.

Caso estivessem em vigor a proposta de reforma do Judiciário defendida pelo atual presidente do STF, ministro César Peluso, Neudo Campos e muitos outros políticos e gestores estariam aguardando o julgamento de seus ardilosos recursos, atrás das grades.

Por isso mesmo é que a proposta da PEC jamais sairá do papel e está condenada a mofar nas gavetas das comissões técnicas do Congresso Nacional, o que é uma pena.

A impunidade no Brasil é uma realidade. Não como imaginar mudanças se os legisladores são os principais interessados em continuar como está, ou seja, inatingíveis pela Justiça, pela fragilidade de leis que eles próprios criaram.

Para o ministro César Peluso, tal quadro significa uma iniquidade, ou em outras palavras, grave injustiça.