No dia 26 de fevereiro último, a Seção "Leitura Dinâmica" deste Blog publicou um texto com o título "O difícil papel de ser oposição no Brasil".
A constatação até então era apenas deste humilde blogueiro.
Agora, vem o ex-senador e ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati e afirma, diante da fragilidade das oposições no Brasil, que:
"Político hoje no Brasil se coopta, através de vantagens disso e daquilo. E cada vez menos se vê políticos de oposição. Prefeito de oposição, por exemplo, não existe mais.
Governador de oposição, está difícil.
E parlamentar agora está ficando raro. Então, para aqueles que acreditam que há necessidade, para a democracia brasileira, de se fazer uma oposição correta, pode ser um destino", disse.
O experiente político do PSDB-CE sabe o que diz pois sentiu na pele durante os oito últimos anos como opocionista no Senado Federal, durante o governo Lula.
Aparentemente, não há reengenharia política capaz de resolver a delicada situação, notória até pelos menos atentos à política brasileira.
Sem oposição, tudo fica muito vulnerável e assume um caráter ditatorial ou monárquico em que a palavra do rei ou da rainha é uma ordem, e pronto!
Essa situação é incoerente com a frase reafirmada pela Presidenta Dilma: "Prefiro o barulho das vozes livres das ruas ao silêncio da Ditadura".
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