Os fatos se repetem quando se tratam de crimes do colarinho branco. A Polícia Federal, uma das instituições mais eficientes do país, cumpre mandados de prisão assinados por juízes e efetuam prisões de acusados de envolvimento em corrupção no governo.
Horas ou poucos dias depois, outros juízes determinam a liberação dos presos, contrariando a determinação judicial que decidiram pela prisão. Algo fica estranho para a população que questiona: a prisão foi ilegal? Se havia mandado de prisão, por que outro juiz solta os presos? Tem sentido as dúvidas.
Todos os 36 presos na operação realizada tendo como foco o Ministério do Turismo, todos já estão soltos, experimentando a certeza de que a Justiça não os alcança nunca.
É comum também na prisão de pessoas influentes ligada ao poder, desviarem o foco da causa da prisão para detalhes menores e busca por eventuais falhas na prisão como no caso específico, a divulgação ainda que indevida de fotos dos presos, na Delegacia.
Para o senso coletivo, o que predomina, mais uma vez é mesmo a sensação de impunidade. Os prejuízos financeiros decorrentes dos crimes contra o patrimônio público nunca são recuperados. Em alguns casos, é com parte dele que muitos pagam bons advogados que garantem a impunidade.
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