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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Ministério da Defesa: sai Jobim, entra Amorim (a rima não é boa)

















Ex-chanceler Celso Amorim e ministro Nelson Jobim


Nem José Genoíno, nem Aldo Rebelo. Também não foi a vez de outra meia dúzia de candidatos ao cargo. A presidenta Dilma acaba de demitir (a pedido,?) o ministro da Defesa Nelson Jobim, e nomeou para o cargo o ex-chanceler Celso Amorim, diplomata de carreira.

Foi "a pior escolha possível", teriam dito altas autoridades militares, em Brasília. Para eles, o ex-chanceler Amorim contrariou "princípios e valores" dos militares nos últimos anos quando esteve à frente do Ministério das Relações Exteriores e até ex-ministro Nelson Jobim contornava as polêmicas causadas por decisões "completamente ideologizadas" de Amorim.

Não deixa de ser uma indicação no mínimo intrigante para os militares. O que tem a ver um diplomata de carreira ser indicado para um ministério da Defesa, que cuida da segurança nacional?

Mas isso não parece preocupar nem um pouco a presidenta Dilma que a exemplo do seu antecessor Lula, o mais importante é aparelhas o Estado, conforme o critério ideologista.

Novamente um civil, sem domínio dos assuntos militares e de segurança nacional comandará militares.

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, houve a centralização dos três ministérios da Marinha, Exército e Aeronáutica, então sob o comando de um Almirante, General e de um Brigadeiro, respectivamente, em um só ministério - o da Defesa, e desde então ocupado por civis, embora existam nas três forças, competentes oficiais com formação adequada para um bom desempenho funcional no comando do ministério. O governo petista, a exemplo do socialista, prefere um civil comandando militares, mesmo nada entendendo de militarismo e de segurança nacional.

A demissão de Jobim foi motivada por picuinhas políticas. Ele teria desagradado a chefe maior. Para lembrar, a presidenta da República é a comandante-em-chefe das Formas Armadas. Está na Constituição de 1988.

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