Escândalos "derrubam" ministérios. E os outros?
A sucessão de denúncias de corrupção nos ministérios inevitavelmente provoca até no mais ingênuo dos brasileiros a clara impressão de que a corrupção é mesmo sistêmica no governo federal. A generalização dos escândalos envolvendo instituções publicas ocupadas por políticos impressiona pela regularidade com que ocorre sem que os órgãos de controle do EStado consiga evitá-los.
Uma das principais causas está no fato da maioria dos cargos de direção e gerenciamento da máquina administrativa ser ocupada por políticos sem a indispensável competência técnica, mas por simples indicação política, sem nenhum compromisso com a viabilidade técnico administrativa das insttuições.
É o indisfarçável aparelhamento político do país, com graves danos ao patrimônio público.
A totalitária idéia de governar o país com maioria nos parlamentos brasileiros, portanto sem oposição, tem levado os governos a fazerem concessões inconfessáveis aos partidos políticos que formam a base de sustentação do governo, em troca de cargos públicos.
O financiamento das campanhas são invariavelmente uma conta permanente a ser paga pelos partidos após as eleições. As fontes são as mais diversas mas seu peso maior estão nas obras super faturadas e contratadas sem licitação, favorecendo ao sistema político coordenado pelo PT.
Difícil mudar o quatro. Nenhuma reforma seja administrativa, política ou judiciária avançam. E por que não avançam? Por não é do interesse dos sehores parlamentares, exímios legisladores em causa própria.
Serão eles próprios, vítimas de quaisquer ações moralizadoras que venham a entrar em vigor.
Assim, é conveniente para eles, deixar como estar. Diante de cada escândalo, falam que acreditam na Justiça, acreditando desde já que não serão por ela alcançados, tal o grau de impunidade gerado pelas leis ultrapassadas e nunca atualizadas para a realidade dos tempos de hoje.
E pensar que Collor foi deposto da presidência por causa de um Fiat Elba.
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