Notícias do Dia

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Dois exemplos: Em José Alencar, o bom; em Sarney, o mau



O bom exemplo:
O vice-presidente José Alencar se disse preocupado com a censura imposta ao jornal O Estado de S. Paulo. “Não vou comentar o caso em si. Agora eu tenho preocupação quando há uma decisão que cerceia a liberdade de imprensa. Tem uma frase antiga que diz que o preço da liberdade é a eterna vigilância. E um dos instrumentos mais importantes para a liberdade é a liberdade de imprensa. Isso fortalece a própria democracia”. Ontem o Supremo Tribunal Federal manteve a censura ao Estadão, que está proibido de publicar notícias sobre a Operação Boi Barrica, que investiga, entre outros, Fernando Sarney, filho do presidente do Senado.
O mau exemplo:
O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse nesta sexta (11) que os assuntos “mais graves” envolvendo a Casa foram superados. O Senado ficou paralisado por seis meses em meio a denúncias de nepotismo e funcionários fantasmas, mas o peemedebista afirmou que a Casa “teceu as punições às pessoas que eram necessárias”, depois da apuração dos fatos. Ele disse acreditar que a reforma proposta pela FGV saia do papel somente no ano que vem porque não haverá tempo hábil para votá-la no plenário antes do recesso parlamentar. Sarney chegou a ser alvo de 11 denúncias por quebra de decoro parlamentar, mas todas foram arquivadas pelo Conselho de Ética da Casa.
Nota do blog: Dois homens públicos de relevo na República Federativa do Brasil, o primeiro, José Alencar, vice-Presidente, em que pese sua luta permanente contra a morte, com sua enfermidade cancerígena, tem dado frequentes bons exemplos aos brasileiros. O segundo, Sarney, ex-Presidente da República e atual presidente do Senado Federal não tem sido nada exemplar na principal casa legislativa. Denunciado inúmeras vezes por improbidade, utilizou-se de expedientes não recomendáveis para permanecer no cargo, incluindo atitudes subservientes ao Poder Executivo.

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