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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

COMO É BOM SER AVÔ!





Peço licença a meus possíveis leitores, para hoje, especialmente hoje, particularizar por um bom motivo, aliás, um excelente motivo, este humilde espaço para assumir que:

COMO É BOM SER AVÔ!

Experimento neste momento a fantástica experiência de ser avô pela primeira vez. A emoção de ver Bruno, meu primogênito, ao lado de Patrícia, admirando Ícaro Breno, seu primeiro filho, que acabou de nascer, é imensurável. A cena é indescritível. A alegria pela certeza de que o meu primeiro neto chegou ao mundo sadio, com muita saúde é muito grande. Começo a sentir na prática, o que ouvi muitas vezes e com o qual concordava, sem saber, apenas por imaginar: amor por neto é amor em dobro. Agora sim, posso garantir com conhecimento de causa que a afirmativa era verdadeira. Permitam-me dizer que sinto-me mais completo agora como ser humano.
Sou, por natureza, um homem moderado em tudo que faço. Mas como avô, estou certo de que não terei nenhuma moderação em demonstrar o meu carinho e o meu amor pelo meu neto que acaba de chegar a este mundo de meu Deus. Ele, meu esperado neto, desde já, me proporciona algo pelo qual esperei pacientemente até agora: a oportunidade de fazer com que seu pai, Bruno, passe agora a melhor me compreender e a se compreender, se tornando um homem mais completo. Afinal, quando algumas vezes tive que contrariá-lo em algumas de suas pretensões, além de minhas explicações sobre a necessidade de estabelecer limites, eu sempre lhe dizia: você só me compreenderá, quando for pai. Pois esse dia chegou. É hoje. Agora.
Há os que dizem que o avô deixa os netos mal acostumados, pela tolerância desmedida para com eles. Pode ser. Peço aos pais, desde já, essa licença. Afinal, ser avô é fazer qualquer vontade do neto; é perder, por completo ou ainda que momentaneamente, toda autoridade, fingindo ter rigor. Ser avô é ainda sorrir das peraltices e achar que está tudo bem. Que o neto pode mesmo fazer o que bem quiser. Ser avô é sobretudo voltar a ser criança sim, e como tal participar do mundo ingênuo e maravilhoso do neto que chega para aumentar ainda mais a nossa alegria e aprender mais uma vez, a valorizar o que realmente importa: a vida.
Parabéns Bruno e Patrícia. Deus lhes deu um ser humano para ser amado em toda sua plenitude. Incondicionalmente.
Alcindo, um avô coruja

Natal, 01 de dezembro de 2009.

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