
POR QUE NÃO SOMOS SEMPRE ASSIM?
Boas Festas! Feliz Natal! Próspero Ano Novo!
Estas são as expressões mais utilizadas neste mês de Dezembro. As razões para a multiplicação de seu uso, são óbvias. Representam o desejo que se tem de que a pessoa com quem se fala ou com quem se comunica ainda que à distância, tenha dias de alegrias e de felicidade. São palavras doces, carinhosas e amenas que tem o poder de criar um clima interpessoal dos mais agradáveis além de traduzir respeito e amor pelo próximo.
No período Natalino e de Ano, ocorre um natural fenômeno de sociabilidade entre as pessoas, verificando-se em alguns casos, hábitos claramente opostos aos anteriores. Seres reconhecidamente anti-sociais e de difícil relacionamento de repente e até sem perceber, passam a praticar a boa vizinhança e a expressar o lado sociável até então contido.
O que faz o indivíduo de repente passar a respeitar o próximo, tratá-lo com civilidade e gentilezas nunca antes postas em prática, cumprimentar com um sorriso no rosto, e até desejar dias melhores para seus interlocutores? Medo de Papai Noel? Receio de que Deus somente neste período o esteja observando e avaliando-o?
Entre as possíveis causas, algumas apontariam para a competição entre as pessoas para justificar a frieza, indiferença e até mesmo falta de educação de significativa parcela da população no dia-a-dia.
Por que limitar esse comportamento elevado ao festivo período de Natal e Ano Novo? A vida é contínua e precisa permanentemente alimentar-se de boas energias, de positivismo e de motivação. Insere-se naturalmente neste contexto, a conhecida lei da ação e reação. Colhemos o que plantamos, sabemos todos. É bíblico. Diariamente, temos o livre arbítrio de determinar como será o dia que queremos ter. Se nebuloso, pesado, com mau humor e de tempestades afetivas. Ou, de muita luz, sorriso aberto e predisposição a ser feliz em mais um dia. Até porque, como também sabemos, a felicidade não é um destino em si, mas uma viagem que pode sim ser longa e duradoura.
O desafio, modestamente sugerido, é de que possamos nos dias atuais refletir sobre a real possibilidade de expandirmos se não eternizarmos esse período de inquestionável generosidade e de felicidade coletiva. Por que não acreditar que temos a capacidade de “contaminar” as pessoas com as quais nos relacionamos com o espírito pacificador e do querer bem? Por que não trabalharmos nosso lado humano no sentido de melhor compreendermos nosso semelhante e assim ajudá-lo a ver o mundo com outros olhos?
Sim, porque a felicidade partilhada é a verdadeira forma de ser feliz. Há até quem diga que “é impossível ser feliz sozinho”, teoria na qual acredito.
Que neste Natal, Ano Novo e por todo 2010 possamos ser agentes multiplicadores de sentimentos como harmonia, solidariedade, carinho, amor e respeito ao próximo.
Feliz Natal a todos!
Alcindo de Souza
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