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sábado, 19 de dezembro de 2009

Fim de noite: "Não chores por mim Argentina"



María Eva Duarte de Perón, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de Maio de 1919 — Buenos Aires, 26 de Julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.
O mais impressionante na história da vida de Eva foi o caminho meteórico que ela percorreu na vida pública. Entre a total obscuridade ao mais absoluto resplendor pessoal e político da vida e em seguida a morte, tudo ocorreu em apenas 7 anos. Nesse curto período ela saiu do anonimato para se tornar uma das mulheres mais importantes e poderosas do mundo. Na breve existência (morreu aos 33 anos de idade) há muitos mistérios, muitos fatos obscuros mas há principalmente uma personalidade tragicamente marcante.
Valendo-se do seu carisma sexual, Evita mantinha controle sobre uma rede de homens em postos estratégicos no regime de seu marido. E castrou, direta ou indiretamente, muitos revoltosos. Os adversários eram torturados com choques elétricos nos genitais, que os deixavam impotentes. Ela também assumiu a responsabilidade direta pela castração de líderes rebeldes. Os testículos das vítimas eram conservados num recipiente de vidro que ficava em cima de sua escrivaninha - o que obviamente causava uma considerável impressão nos ministros, oficiais e delegados dos sindicatos que a procuravam com petições.
Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os miseráveis, a única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas, todas as vontades em uma só, todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado e expoliado pela classe rica e insensível às suas necessidades mais elementares. Para esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.
Morreu aos 33 anos, de câncer uterino. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derrubou Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezesseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madri. O médico argentino que embalsamou Evita revelou que fora um trabalho perfeito, uma vez que, Evita parecia "uma boneca" devido a sua baixa estatura, pele alva e vestido de cetim branco. Após a vinda do esquife da Espanha numa caixa de vidro...Evita parecia adormecida.
Com informações da Wikipédia.

Na voz da cantora brasileira Cláudia, a mais autêntica personificação da polêmica líder política argentina, em versão brasileira. Boa noite.

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