sábado, 28 de maio de 2011
Arena das Dunas, Natal: corrida contra o tempo perdido
Maquete virtual original impressiona pelo porte do empreendimento. Mas ficará no papel.
A notícia de que Natal estaria fora da Copa das Confederações por atraso nas obras da Arena das Dunas provocou dúvidas. Setores defendem que não havia previsão sequer de que Natal sediasse tal Copa.
Enquanto os desacertos continuam, numa suicida corrida contra o tempo perdido, aumentam as preocupações daqueles que realmente começam a perceber que pela sucessão de entraves, o tempo começa a dar sinais de que não haverá conclusão da obra propriamente dita. Quanto às tão faladas obras estruturantes paralelas à construção da Arena das Dunas, as dúvidas quando à suas execução são maiores ainda.
As tentativas de setores do Governo em querer garantir a viabilidade da Arena das Dunas no tempo devido, não se sustentam, face a morosidade de providências mínimas concretas. Fala-se que nem o projeto executivo estaria concluído com as alterações feitas.
Não é o caso de se torcer contra, mas começa a ser cada vez mais verdadeira a afirmação do engenheiro Moacir Gomes (projetista do Machadão), de que ao final, restarão três situações: destruição de enorme patrimônio público, uma obra inacabada para a Copa e um prejuízo gigantesco para o contribuinte potiguar pagar.
Diante de todo o atraso no projeto, não seria mais sensato efetuar uma mudança no projeto e construí-lo em outra área da grande Natal?
A menos que a lógica de determinados grupos de interesses seja a de que destruir um estádio e um ginásio de esportes para depois construir a Arena das Dunas leve menos tempo. Pervesa lógica que não convence ao senso comum.
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