Campanha Nacional do Desarmamento é lançada hoje no Rio

Cel (PM) Araújo, comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte

Foi lançada nesta manhã, 6, no Rio, a Campanha Nacional do Desarmamento. O evento teve contou com a presença do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, além do prefeito do Rio, Sérgio Cabral e ainda do prefeito Eduardo Paes.

Estiveram presentes ainda as vítimas da Escola Tasso da Silveira, de Realengo, Rio.

As campanhas educativas são sempre bem vindas e são necessárias para que haja um envolvimento maior da população nas questões que dizem respeito a vida dos cidadãos.

Em campanhas de desarmamento anteriores a adesão da população foi abaixo do esperado, por uma lógica simples do cidadão: a de que o governo através de argumentos questionáveis busca desarmar o cidadão, mas não consegue desarmar os bandidos que possuem muitas vezes armas mais poderosas do que as das polícias.

Realmente o cidadão não precisa ter arma em casa, desde que, haja segurança pública capaz de garantir-lhe o direito de ir e vir, constitucional, sem ser assaltado a toda hora. O crime, organizado e o não organizado acompanha com interesse especial tais campanhas, sabendo que ao final delas, mais pessoas estão dssarmadas e portanto transformando-se em vítimas inofensivas a suas ações criminosas.

E legislação penal precisa ser mais rigorosa com os bandidos. Não ha outro caminho. O Brasil é um dos poucos países que tenta reduzir a criminalidade suavizando as penas impostas aos condenados, com liberdade condicional, progressão de penas, indultos natalinos e outros benefícios causadores de crimes e assaltos praticados por condenados que obtem tais regalias. Foram constatados vários casos em que presidiários saem dos presídios, cometem crimes de roubos e assassinatos e ao final do dia voltam para o presídio (alguns voltam outros não), como se nada tivesse acontecido.

Mesmo assim, alguns juízes continuam liberando presos. Justificam dizendo que a legislação penal em vigor permite.

Então, por que não se muda a lei? O Congresso Nacional, quando interessa, aprova leis em questão de horas. Isso já aconteceu. Foi em um desses aumentos salariais de suas excelências.