terça-feira, 24 de maio de 2011
Charge: "Matemática da greve"
Charge de Ivan Cabral (cedida).
Mais uma vez o olhar e o traço afiados de Ivan Cabral acerta com precisão. Trcadilho de números à parte, mas constata-se no mínimo uma grande insensibilidade para com os grevistas da Educação, a frágil alegação de limite prudencial para não conceder um reajuste mínimo sequer, aos profissionais da Educação.
Não parece sério, ao senso comum, a justificativa. Caberia então a pergunta: e em que se está gastando tanto para que se tenha ultrapassado o tal limite prudencial, essa figura imaginária do tecnicismo governamental para dizer não?
Está cheia de razão a professora Amanda Gurgel, quando pede seriedade aos parlamentares e secretária de Educação que se mude a lógica sob a qual eles tratam os problemas da Educação estadual. Pedir paciência para quem espera há 15 ou 20 anos, é um pouco demais, como diria o humorista.
Com toda a segurança e consistência demonstrada por Amanda, ela somente cometeu uma leve ingenuidade: a de imaginar que os deputados e gestores ficariam constrangidos com suas certeiras afirmações.
Eles nunca ficam constrangidos.
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