
Infidelidade partidária, apoios impensáveis, "diálogos" inconfessáveis, coligações incoerentes, acusações injuriosas, atitudes raivosas, poluição sonora, legislação eleitoral confusa, golpes baixos tanto do bloco situacionista como do oposicionista e divisões políticas atípicas e sem nenhuma lógica compõem o ambiente de campanha das eleições de 3 de outubro próximo. São ingredientes indigestos para o brasileiro em geral que gostaria de ver tais práticas políticas substituídas por um amplo e democrático debate sobre os graves problemas nacionais que são muitos.
Mas... como tudo na vida, as campanhas afora as práticas acima mencionadas, têm um lado bom para o povo, na medida em que a luta pelo voto a qualquer custo, faz com que os candidatos sejam o estreantes e os que pleiteam a reeleição, aproximam-se do povo - mesmo que seja para prometer - como nunca fazem no decorrer de seus mandatos, quando se enclausuram em seus confortáveis gabinetes, tornando-se bem mais inacessíveis aos seus eleitores.
As campanhas, sabe-se, são caríssimas e em sua maioria, bancada com dinheiro público. Atualmente elas ocorrem a cada dois anos. A unificação das eleições para que ocorram de 4 em 4 anos, não parece interessar aos grupos políticos, tanto que nunca levaram a sério a sugestão. No entanto, os anos eleitorais são comprovadamente os períodos em que os benefícios que deveriam por força de planejamento, ocorrer durante todo o mandato, são premeditadamente deixados para o ano eleitoral.
Menos mal.
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