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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Eleições 2010: o lado bom das campanhas eleitorais





Infidelidade partidária, apoios impensáveis, "diálogos" inconfessáveis, coligações incoerentes, acusações injuriosas, atitudes raivosas, poluição sonora, legislação eleitoral confusa, golpes baixos tanto do bloco situacionista como do oposicionista e divisões políticas atípicas e sem nenhuma lógica compõem o ambiente de campanha das eleições de 3 de outubro próximo. São ingredientes indigestos para o brasileiro em geral que gostaria de ver tais práticas políticas substituídas por um amplo e democrático debate sobre os graves problemas nacionais que são muitos.
Mas... como tudo na vida, as campanhas afora as práticas acima mencionadas, têm um lado bom para o povo, na medida em que a luta pelo voto a qualquer custo, faz com que os candidatos sejam o estreantes e os que pleiteam a reeleição, aproximam-se do povo - mesmo que seja para prometer - como nunca fazem no decorrer de seus mandatos, quando se enclausuram em seus confortáveis gabinetes, tornando-se bem mais inacessíveis aos seus eleitores.
As campanhas, sabe-se, são caríssimas e em sua maioria, bancada com dinheiro público. Atualmente elas ocorrem a cada dois anos. A unificação das eleições para que ocorram de 4 em 4 anos, não parece interessar aos grupos políticos, tanto que nunca levaram a sério a sugestão. No entanto, os anos eleitorais são comprovadamente os períodos em que os benefícios que deveriam por força de planejamento, ocorrer durante todo o mandato, são premeditadamente deixados para o ano eleitoral.
Menos mal.

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