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quinta-feira, 7 de abril de 2011

Imprevisível: Tragédia em colégio no Rio choca o país



Familiares e curiosos em frente ao Colégio Tasso da Silveira, no Rio.


Imponderável, imprevisível, ou qualquer outro adjetivo que se queira utilizar, a tragédia no colégio Tasseo da Silveira, em Realengo, no Rio, é real e vitimou além de 13 crianças indefesas, famílias brasileiras que ao longo de anos ficavam tranquilas para trabalhar quando sabiam que seus filhos estavam no colégio.

Os assassinatos coletivos em instituições educacionais de vários países - inlcusive nos de chamados de primeiro Mundo - mudaram o quadro e hoje ter filhos estudando em colégios é sinônimo de preocupação, tantos são os riscos a que estão sujeitas inocentes crianças e adolescentes.

O atirador Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno do colégio, não tinha antecedentes criminais. Sua carta, no entanto, revela que o o criminoso tinha concepções fundamentalistas e que premeditou o massacre com o cuidado de didaticamente sugerir providências relativas a seu sepultamento, pedindo para ser sepultado no mesmo cemitério onde se encontra sua mães, Dicéa Menezes de Oliveira.

O fato certamente permanecerá por dias ou até meses na mídia e será alvo de discussões e debates voltados para a violência, até que outra tragédia de igual ou maior proporção lhe tome o espaço.

A violência urbana, sabe-se, é um assunto complexo e que deveria mobilizar permanentemente a população e o governo na busca de soluções. Na prática, sempre que ocorre um fato de violência grave em uma determinada cidade, as autoridades se apressam a querer justificar dizendo que é um problema nacional. E ponto.

Nesse contexto complexo de causas e efeitos da violência, a família está presente e de forma incontestável tem seu peso como responsável por uma das causas.

Wellington, o assassino suicida não tinha precedentes criminais, mas não tinha família. Era órfão de mãe.

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