Notícias do Dia

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Wilma e Agripino: correligionários de ontem são os adversários de hoje




Já foi dito aqui tantas vezes, vencido pelos fatos políticos do dia-a-dia, que a política é dinâmica, como pretexto para tentar explicar o inexplicável de tão incoerente que algumas defesas conseguem ser em um determinado episódio político.
O mais recente, expondo duas das mais importantes lideranças políticas do Rio Grande do Norte, a ex-governadora Wilma de Faria, do PSB-RN, e o senador e também ex-governador José Agripino (DEM-RN) revela o quanto a política partidária é desagregadora quando se defende a própria pele.
A disputa pelas duas vagas para o Senado Federal entre Wilma, Agripino e Garibaldi demonstrará sem retoques que para garantir os votos necessários à sua eleição ou reeleição, vale-tudo, inclusive transformar os aliados fiéis de ontem em ferrenhos adversário de hoje. É a incompreensível lógica da sobrevivência política.
Mas há nesse contexto, um componente mais importante que qualquer candidatura: o eleitor. Cabe a este, assimilar ou não as posturas incoerentes e insustentáveis de cada candidato, na tentativa de obter através do voto, a prevalência e a manutenção de seus projetos pessoais, mesmo que seja - e muitas vezes, é - acima do interesse coletivo. O eleitor será, mais uma vez, a exemplo do que ocorre de dois em dois anos, o grande e decisivo juiz. Caberá a ele, decidir dos treis caciques da política potiguar, qual deles amargará uma inimaginável derrota nas urnas que o manterá distante do Senado Federal. Afinal, são duas vagas para treis candidatos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário